Goiás gera 18.122 empregos de janeiro a setembro de 2015


 

Segundo dados do CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do Trabalho e Emprego, foram gerados, em Goiás, 18.122 novas colocações com registro em carteira (ajustado com as declarações entregues pelas empresas fora do prazo) de janeiro a setembro de 2015, representando um acréscimo de 1,47% em relação ao estoque de dezembro de 2014, resultado positivo se comparado ao nacional, que teve redução de 1,60% no número de empregos formais. Goiás ocupou o segundo lugar em termos relativo e primeiro em termos absoluto, na geração de empregos formais no acumulado do ano, dentre as Unidades da Federação, conforme observado no Gráfico 1 e Tabela 1. Embora Goiás continue na liderança na geração de empregos no Brasil, os dados apontam que 2015 é o pior ano, desde 1999.

 

 

 

Agosto de 2015

Setembro fechou 4.408 vagas de emprego formal e seguiu a tendência de queda iniciada em julho passado, conforme gráficos 03 e 04. Os dados também mostram que setembro deste ano foi o pior de todos os outros, desde 1999. Tradicionalmente o referido mês foi de contratações superiores ao número de demissões, a partir de outubro espera-se o início das demissões, devido à sazonalidade da economia goiana. Mas a forte crise que o país vem passando, o que provoca queda na produção realizada pelas atividades econômicas, fez com que as empresas iniciassem as demissões de forma antecipada. A baixa no número de vagas foi liderada pela indústria de transformação, ao fechar 1.416 postos de trabalho formal. Em seguida vieram serviços (-1.391 vagas), construção civil (-1.025 vagas) e comércio (-935 vagas). Do lado positivo, o destaque foi a agropecuária com a criação de 344 empregos.

 

 

 

A indústria de transformação em Goiás fechou 1.416 postos de trabalho em setembro, provocado pelo baixo desempenho das indústrias químicas e farmacêuticas (-503 vagas) e de produtos alimentícios e bebidas (-299 vagas). A indústria química e farmacêutica, maior variação negativa, vem sofrendo sérias dificuldades especialmente relacionadas à depreciação da moeda nacional, que encarece os custos de importação de matérias-primas e devido à diminuição da renda dos brasileiros, ela não consegue repassar os custos na sua totalidade.

Após ter um mês de agosto com bons resultados, o setor de serviços voltou a declinar ao fechar 1.381 postos de trabalho. Destaques negativos ficaram por conta de transporte e comunicação (-595 vagas) e alojamento e alimentação (-569 vagas). Serviços, setor que está mais ligado ao consumo das famílias, têm sofrido muito pela queda no rendimento real das pessoas, provocada pela diminuição do emprego e alta da inflação, que corroem os rendimentos dos trabalhadores que estão em atividade.

A construção civil, a terceira atividade produtiva que mais fechou postos de trabalho (1.025 vagas), em setembro, também sofreu com a crise. Tradicionalmente como uma das mais intensivas em uso de mão de obra, a construção vem enfrentando problema de queda nas vendas e com grande estoque de imóveis, tanto para moradia como para fins comerciais.

A quarta maior perda de postos de trabalho foi identificada no comércio (-935 postos). Neste Setor, se destacaram em número de postos de trabalho fechados as atividades de comércio de peças e acessórios para veículos automotores (-141 postos) e de comércio em supermercados (-139 postos).

Do lado positivo, o setor agropecuário criou 344 postos de trabalho. Este se despontou como o maior gerador de empregos da economia goiana no ano de 2015. O bom desempenho do setor agropecuário no mês de setembro foi registrado principalmente nas atividades de produção de sementes certificadas (814 postos).

 

 

 

 

 

 

Municípios

 

Entre os municípios goianos com mais de 30 mil habitantes, somente em onze foi observado saldo positivo de empregos formais em setembro de 2015. Em termos absolutos, Morrinhos ficou em primeiro lugar, com saldo de 614 postos, Formosa em segundo, com 445 postos, e em terceiro Catalão, com 217 postos. O agronegócio foi, em grande parte, responsável pelo bom desempenho destes três municípios. Por outro lado, 25 municípios apresentaram saldo negativo, sendo que Goiânia e Aparecida de Goiânia tiveram as maiores perda de empregos, com fechamento de 2.352 e 1.043 postos, respectivamente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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