Segundo dados do CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do Trabalho e Emprego, em Goiás foram gerados 60.629 novas colocações com registro em carteira (ajustado com as declarações entregues pelas empresas fora do prazo), no acumulado do ano até o mês de setembro de 2014, representando um acréscimo de 5,02%, superior ao nacional que foi de 2,23%. Este resultado fez com que Goiás alcançasse o terceiro lugar em termos relativos e o quinto lugar em termos absolutos, na geração de emprego formal no acumulado do ano, dentre as 27 Unidades da Federação, conforme observado no Gráfico 1 e Tabela 1.

Mês de Setembro

Em setembro de 2014 foi gerado em Goiás 2.136 empregos formais (62.519 admitidos e 60.383 desligados), de acordo com dados do Caged, sendo o menor saldo de empregos formais gerados desde abril de 2014, conforme pode ser observado no Gráfico 3.

No setor de serviços, maior saldo registrado no mês, o melhor desempenho foi no comércio e administração de imóveis que gerou 804 novos postos de trabalho. Também foi destaque o ramo de desenvolvimento de programas de computador sob encomenda que gerou 525 empregos formais.

No setor de comércio, o saldo de empregos formais foi em grande parte impulsionado pelas atividades de comércio varejista que gerou 734 novas vagas.

A construção civil gerou 162 novos postos de trabalho, o pior desempenho nessa atividade foi na construção de rodovias e ferrovias que teve saldo negativo (-556).

A Indústria de transformação teve saldo negativo (-242), os piores desempenhos foram no ramo de produtos alimentícios e bebidas (-448), e na fabricação de álcool (-375), mas houve geração de novas vagas, principalmente, no ramo têxtil e de confecção (332), no abate de suínos, aves e outros pequenos animais (148).

A agropecuária apresentou desempenho negativo (-565 postos), os fechamentos dos postos de trabalho ocorreram, principalmente, nos seguintes cultivos: de plantas de lavoura temporária não especificadas (-367), de cereais (-240), de cana-de-açúcar (-124), e de soja (-92). Esse resultado negativo decorre da sazonalidade da atividade agropecuária.

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