Segundo dados do Caged, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do Trabalho e Emprego, em Goiás foram gerados 56.008 novas colocações com registro em carteira (ajustado com as declarações entregues pelas empresas fora do prazo), no acumulado do ano até o mês de agosto de 2014, representando um acréscimo de 4,64%, superior ao nacional que foi de 1,85%. Este resultado fez com que Goiás alcançasse o segundo lugar em termos relativos e o quinto lugar em termos absolutos, na geração de emprego formal no acumulado do ano, dentre as 27 Unidades da Federação, conforme observado no Gráfico 1 e Tabela 1.

Mês de Agosto

Em agosto de 2014 foram gerados em Goiás 2.968 empregos formais (60.768 admitidos e 57.800 desligados), de acordo com dados do Caged, resultado superior ao saldo registrado no mês de julho, um aumento de 10,95%.

Em comparação ao mesmo período de 2013 (Gráfico 4), o saldo do mês de agosto foi 6,69% maior. Ressalta-se que estes resultados estão entre os piores saldos registrados em Goiás nos últimos 10 anos (para o mês de agosto). Contudo, observa-se uma tendência de crescimento do emprego formal no Estado. Caso permaneça o atual cenário econômico, esperam-se taxas de crescimento cada vez menores.

Observa-se (Gráfico 5) que no setor de serviços, maior saldo registrado no mês, as atividades de restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas tiveram o maior saldo de empregos, 332 novos postos de trabalho. Por outro lado, a atividade de teleatendimento fechou o maior número, 551 postos de trabalho.

No setor de comércio, o saldo de empregos formais foi em grande parte impulsionado pelas atividades de comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário que geraram 172 novas vagas. O comércio atacadista de carnes, produtos da carne e pescado fechou o maior número de vagas (91).

Na Indústria de transformação, a atividade de fabricação de conservas de legumes e outros vegetais gerou a maior quantidade de novas vagas (238). Por outro lado, o abate de reses, exceto suínos, fechou 351 postos de trabalho.

O setor de construção civil teve o pior saldo do mês (-95 postos de emprego), devido principalmente à atividade de construção de rodovias e ferrovias que fechou 505 postos de emprego. Já a atividade de montagem de instalações industriais e de estruturas metálicas e a atividade de obras de engenharia civil não especificadas anteriormente foram as que mais geraram postos de emprego formal, 209 e 207, respectivamente.

Na agropecuária se destacaram a atividade de cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente e a criação de bovinos, gerando 300 e 259 novos empregos, respectivamente. Já a atividade de cultivo de cana-de-açúcar teve fechamento de 209 postos de trabalho.

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