Segundo dados do CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do Trabalho e Emprego, em Goiás foram geradas 51.098 novas colocações com registro em carteira (ajustadas com as declarações entregues pelas empresas fora do prazo), no acumulado do ano até o mês de julho de 2014, representando um acréscimo de 4,23%, superior ao nacional que foi de 1,56%. Este resultado fez com que Goiás alcançasse o segundo lugar em termos relativos e o quinto lugar em termos absolutos, na geração de emprego formal no acumulado do ano, dentre as 27 Unidades da Federação, conforme observado no Gráfico 1 e Tabela 1.

Mês de Julho

Em junho de 2014 foram gerados em Goiás 2.782 empregos formais (63.270 admitidos e 60.488 desligados) de acordo com o Caged, abaixo do registrado no mês de junho, mas superior ao registrado no mesmo mês do ano anterior, conforme Gráfico 3.

Conforme observado no gráfico a seguir (Gráfico 4), em julho de 2014 obteve-se uma variação positiva de empregos formais (37,51%) em comparação ao mesmo período de 2013, no entanto, ressalta-se que estes foram os piores saldos dos últimos 10 anos (mês de julho). Com exceção da administração pública, que fechou postos de trabalho, os demais setores tiveram saldo positivo, neste período. O setor de comércio teve o maior saldo, em números absolutos, com 857 novas vagas de emprego (gráfico 5).

Observou-se que no setor de serviços, as atividades imobiliárias de imóveis próprios tiveram o maior saldo de empregos, geraram 1.012 novos postos de trabalho. Por outro lado, a atividade de transporte rodoviário e de táxi fechou o maior número, 247 postos de trabalho.

No setor de comércio o saldo de empregos formais foi em grande parte impulsionado pelas atividades comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios (hipermercados e supermercados), que gerou 200 novas vagas.

Na Indústria de transformação, a atividade de fabricação de produtos de papel para usos doméstico e higiênico-sanitário gerou a maior quantidade de novas vagas (194), seguida pela atividade de preparação e fiação de fibras de algodão (183 novas vagas).  Por outro lado, a confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas fechou 111 postos de trabalho.

Na construção civil, terceiro maior saldo do mês, a atividade de obras de engenharia civil não especificadas anteriormente foi responsável pelo maior número de novos postos de trabalho (208 empregos). Já a atividade de construção de edifícios fechou o maior número de vagas, com saldo negativo de 377 empregos.

Na agropecuária se destacaram a atividade de cultivo de lavouras temporárias não especificadas anteriormente e o cultivo de soja, gerando 512 e 338 novos empregos, respectivamente. Já a atividade de produção de sementes certificadas teve fechamento de 792 postos de trabalho.

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