Segundo dados do CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do Trabalho e Emprego, em Goiás foram geradas 43.079 novas colocações com registro em carteira (ajustado com as declarações entregues pelas empresas fora do prazo), nos cinco primeiros meses de 2014, representando um acréscimo de 3,57%, superior ao nacional que foi de 1,34%. Este resultado fez com que Goiás alcançasse o primeiro lugar em termos relativos e o sexto lugar em termos absolutos, na geração de emprego formal no acumulado do ano, dentre as 27 Unidades da Federação, conforme observado no Gráfico 1 e Tabela 1.

Mês de Maio

Em maio de 2014 foi gerado em Goiás 7.573 empregos formais (69.670 admitidos e 62.097 desligados) de acordo com o Caged, o que significou elevação de 0,61% no estoque de empregos em relação ao mês de abril.

Conforme observado no gráfico a seguir (Gráfico 4), em maio de 2014 obteve-se um saldo de empregos formais 67,99% maior que em maio de 2013, ou seja, 3.065 empregos a mais. Com exceção da Agropecuária, do Serviço industrial de utilidade pública e do Comércio, todos os setores geraram mais empregos, comparado a maio de 2013. A Indústria de transformação foi o setor que mais cresceu em números absolutos (+162,26%), foram 2.554 a mais que em maio de 2013. Por outro lado, houve maior queda de postos de trabalho no Comércio, que teve um saldo de -119 empregos formais em maio de 2013, pior saldo entre os setores do mês em análise em ambos os períodos.

Observou-se (Gráfico 5) que na Indústria de transformação o saldo de empregos formais foi em grande parte impulsionado pelo desempenho da Indústria química de produtos farmacêuticos que gerou 2.939 empregos formais. Ressalta-se que ao fazer uma análise mais aprofundada, utilizando-se do Cadastro Nacional de Atividade Econômica (CNAE 2.0 Classes), observa-se que a atividade de Fabricação de álcool foi a que mais gerou empregos neste setor (saldo de 2.994 postos), seguida pela atividade de Fabricação de açúcar em bruto (saldo de 1.322 postos).

Na Construção Civil a atividade que mais se destacou em número de empregos gerados foi a Construção de rodovias e ferrovias (+1.358 empregos) e o pior desempenho foi observado na atividade de Construção de edifícios (-286 empregos). Ressalta-se que apesar da recuperação do setor nos dois últimos meses, a atividade de Construção de edifícios segue uma tendência de queda do saldo de empregos formais no Estado no período de maio de 2013 a maio de 2014.

O Setor de Serviços gerou 1.498 empregos, impulsionado pela atividade de Imobiliárias de imóveis próprios (saldo de 471 empregos) e a atividade de Transporte rodoviário de carga que teve um saldo de 428 empregos. Em contrapartida, a atividade de Teleatendimento teve uma perda de 446 empregos formais.

No Setor Agropecuário, saldo de 346 postos, a atividade de Cultivo de cereais obteve o melhor saldo (175 postos). Por outro lado, a atividade de Cultivo de soja foi a que teve o pior saldo de empregos formais neste setor (-132 postos).

O Setor de Comercio teve o pior desempenho do mês. O maior número de demissões ocorreu na atividade de Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – hipermercados e supermercados (-152 empregos).

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