As exportações goianas, no período de janeiro a setembro
de 2006, somaram US$ 1,649 bilhões, 21,09% acima do valor exportado no mesmo
período de 2005.

O Estado de Goiás mesmo com fatores negativos no comércio
exterior, como a queda da cotação do dólar e os baixos preços dos produtos
agrícolas no mercado nacional e internacional neste ano, conseguiu superar
essas dificuldades com a abertura de novos mercados, diversificação da pauta
exportadora e aumento das vendas de produtos como a carne.

Nos primeiros nove meses do ano de 2006, o comércio
exterior brasileiro cresceu 16,13% e o goiano 21,09%.

No acumulado do ano, as importações cresceram 33,80% em
relação a igual período do ano anterior, totalizando US$ 716,225 milhões. O
saldo da balança comercial registrou superávit de US$ 932,408 milhões, acréscimo
de 12,85% em relação ao mesmo período de 2005. Este desempenho é resultado
da parceria entre o governo estadual e as empresas goianas, que investiram em
tecnologia e qualidade da produção. A corrente de comércio, somatório das
exportações e importações, totalizou US$ 2,364 bilhões.

As exportações goianas, em setembro/2006, totalizaram US$
157,282 milhões, valor 21,18% inferior ao verificado no mês anterior (US$
199,555 milhões). O complexo carne foi o principal item da pauta das exportações,
responsável por 40,45% do total exportado, ultrapassando o complexo soja, que
por vários anos foi o produto mais procurado pelos compradores internacionais.
O complexo soja foi responsável por 28,86% do total exportado em setembro/2006.
Outros destaques das exportações no mês de setembro/2006 foram: o açúcar
com US$ 12,081 milhões (7,68%), couros e derivados com US$ 10,714 milhões
(6,81%), ferroligas com US$ 9,939 milhões (6,32%), amianto com US$ 3,777 milhões
(2,40%), milho com US$ 2,216 milhões (1,41%), algodão com US$ 1,898 milhões
(1,21%) e veículos (automóveis, tratores e suas partes) com US$ 1,623 milhões
(1,03%).

As vendas de carne bovina saltaram de US$ 243 milhões em
2005 para US$ 451 milhões este ano, apesar do embargo da Rússia de abril a
setembro. Com o anúncio do fim do embargo russo, a previsão é de que as
vendas continuem crescendo e de que haja abertura de outros mercados.

Os principais compradores em setembro/2006 foram: Holanda
com US$ 33,137 milhões (21,07%), China com US$ 13,197 milhões (8,39%), Itália
com US$ 12,594 milhões (8,01%), Irã com US$ 11,592 milhões (7,37%), Alemanha
com US$ 10,259 milhões (6,52%) e Egito com US$ 6,006 milhões (3,82%)

As importações goianas, em setembro/2006, totalizaram US$
96,504 milhões, apresentando decréscimo de 10,99% em relação ao mês
anterior.

Os principais produtos importados foram: produtos farmacêuticos
com US$ 25,763 milhões (26,70%), veículos (automóveis, tratores e partes) com
US$ 18,174 milhões (18,83%), adubos e fertilizantes com US$ 14,311 milhões
(14,83%), produtos químicos orgânicos com US$ 13,410 milhões (13,90%),
reatores nucleares, caldeiras, máquinas, mecânicos com US$ 10,151 milhões
(10,52%) e instrumentos e aparelhos de óptica, fotografia, etc, com US$ 3,519
milhões (3,65%).

Os principais países de origem foram: Estados Unidos com
US$ 23,284 milhões (24,13%), Japão com US$ 14,507 milhões (15,03%), Suíça
com US$ 13,554 milhões (14,04%), Rússia com US$ 9,154 milhões (9,49%),
Alemanha com US$ 5,131 milhões (5,32%) e China com US$ 4,640 milhões (4,81%).