Mais de 600 pessoas participam da 2ª edição da Etos.IA – Provocações

A segunda edição da Etos.IA – Provocações levou a biblioteca Bernardo Élis, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, à capacidade máxima. Durante esta terça-feira (09/04), nos períodos da manhã e da tarde, mais de 600 pessoas de forma rotativa prestigiaram discussões sobre temas relevantes da ética na atualidade. O evento, uma parceira entre o governo de Goiás e a Universidade Federal de Goiás (UFG), reuniu autoridades, docentes, estudantes e a comunidade.

Na abertura, o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, reafirmou a importância da discussão sobre os desafios da ética no setor público.

“Trazer essa discussão é fundamental, porque precisamos pautar o serviço público de uma forma geral, no país inteiro. O grande objetivo do debate da ética é sair daquilo que aparentemente é uma verdade absoluta, para termos conhecimento de que não existem verdades absolutas”, afirma.

Já o Controlador-Geral do Estado, Henrique Ziller, destacou a relevância do momento para as próximas gerações.

“A minha expectativa de tudo o que a gente tem feito é deixar essa contribuição, esse legado, essas sinalizações do que nós estamos fazendo a respeito do que entendemos que seja importante. Que essa reflexão sobre valores e ética possa continuar norteando nossa postura como servidores públicos”, pontua.

Representando a comunidade acadêmica, a reitora da UFG, Angelita Pereira Lima, evidenciou o propósito da universidade para com a sociedade no âmbito da ética.

“A função da universidade é formar pessoas para transformar as realidades e essa vinculação da formação de pessoas, do debate público e da ética, em relação ao setor público, é fundamental para nós. Porque somos uma instituição pública, e o serviço público é estruturante do Estado brasileiro”, enfatiza.

Durante todo o dia, os participantes acompanharam painéis com quatro eixos centrais, sendo eles: “Ética e Mídia”, “Ética das Virtudes e Setor Público”, “Indivíduo e Sociedade”, “Direitos Humanos e Políticas Públicas”. Pela manhã, o professor dr. Guilherme Ghisoni (Fafil/UFG) abordou o tema “Podem fotografias determinar quem somos?”. Já a professora dra. Ângela Moraes (FIC/UFG), explorou “Se acredito, é verdade! Por que as Fake News viralizam?”. Em seguida, o professor dr. Rafael Pereira (Fafil/UFG) abrodou “Por que agir corretamente? Motivação e Justificação no setor público”, e Érika Lacet (Conaci) analisou “Questões”.

No período da tarde, o professor me. Rafael Gargano (UNB), discutiu “Há sociedade de indivíduos?” e o professor dr.  André Martins (UFRJ), abordou “Há ética sem compreensão da afetividade?”. O último painel do evento contou com as considerações da professora dra.  Helena Esser (Fafil/ UFG) sobre “Direitos Humanos para quem?”, do professor dr. Adriano Correira (Fafil/UFG), sobre “Que Humanidade é essa do crime contra a humanidade?”, e da professora dra. Isabelle Bolfarini (UEG), abordando “Direitos Humanos de que forma?”.

Governo na palma da mão

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