Governos discutem projeto do BRT do Entorno do DF
Para discutir o projeto de instalação do BRT do Entorno do Distrito Federal, o secretário de Cidades e Meio Ambiente, Vilmar Rocha, recebeu na tarde da quarta-feira, dia 11, em seu gabinete, o secretário nacional de Transporte e Mobilidade Urbana, Dário Reis, e a diretora da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) Ana Patrizia Gonçalves de Lira, além de técnicos do Ministério das Cidades, da Caixa Econômica Federal e dos governos do Distrito Federal e de Goiás.
A linha do BRT vai ligar o Distrito de Santa Maria, no DF, a Luziânia, em Goiás. O chamado BRT do Entorno Sul está orçado em R$ 901 milhões e terá uma extensão de 30 quilômetros, interligando a Rodoviária do Plano Piloto a Unidade Administrativa de Santa Maria aos municípios de Luziânia, Valparaíso, Cidade Ocidental e Novo Gama, através da BR-040. A demanda atual para este trecho é de 147 mil passageiros por dia e as previsões é que em dez anos chegue a mais de 197 mil passageiros por dia.
“Foi uma reunião objetiva, profissional e de um valor muito importante porque estamos padronizando as informações e as medidas em conjunto entre o Governo de Goiás e o GDF com a ANTT para que possamos avançar na viabilização deste projeto”, explicou Vilmar Rocha. Para o secretário nacional de Mobilidade Urbana, o projeto é de extrema importância e o ministério está empenhado para ajudar e garantir a implantação do BRT na região. “A nossa vinda para Goiânia demonstra o quanto estamos interessados em ajudar o Governo de Goiás e o valor que damos a este projeto”, afirmou Dário Reis.
“Nós conhecemos a situação do transporte coletivo no Entorno do DF e uma sociedade minimamente civilizada não pode conviver com um transporte coletivo daquela qualidade”, disse Vilmar Rocha. “São milhões de brasileiros que dependem deste transporte e precisamos avançar para garantir mais qualidade e eficiência no serviço prestado a essas pessoas”, acrescentou.
Segundo Dário Reis, a partir de agora será desenvolvido um trabalho conjunto entre o Ministério das Cidades, a ANTT e o Governo de Goiás para que seja realizado um planejamento adequado e que atenda todas as exigências e necessidades das partes. “Pode ser que ele não saia tão rápido, mas sairá com a qualidade necessária e isso é o mais importante”, disse.