Artigo Revista Consad: Transformação da gestão em Goiás

Passados os primeiros meses da gestão Ronaldo Caiado, depois de muita imersão, diagnósticos e planejamento sério, os pilares para uma máquina pública eficiente e responsável começam a despontar em um horizonte de prosperidade com tonalidades de respeito ao erário e ao povo goiano. Faço referência aos temas que norteiam o trabalho de uma Secretaria da Administração: gestão de pessoas, transformação digital, gestão patrimonial e compras governamentais.

Com a devida consciência de outras tantas áreas importantes e carentes de boa gestão já em execução pelo Governador e pelos colegas das outras pastas do governo, a Secretaria da Administração implementa com afinco o plano de ação que profissionaliza a gestão e otimiza os processos.

Estamos empreendendo mudanças inéditas na história do estado com nível de transformação ímpar decorrente da mais premente necessidade gerada pela irresponsabilidade acumulada por anos na estrutura governamental de Goiás, onde o jogo político mais rasteiro era praticado com discursos fantasiosos de boa administração.

Uma das primeiras conclusões do nosso time de técnicos e gestores, ao se debruçar sobre a situação estatal, é que era necessário e possível ter mais qualidade na prestação de serviços mesmo com a máquina pública mais enxuta. Com isso em riste, partimos para uma minuciosa avaliação dos cargos e suas funções. O resultado tem sido a redução significativa no número de cargos combinada com ganho de produtividade nos serviços.

É o valor mais importante de uma boa administração: saber entregar resultados com custo menor. Isso é o que estamos fazendo em Goiás, e vale aqui o destaque para os diversos programas de capacitação dos nossos servidores que nos fazem sonhar com um salto na produtividade do estado pela experiência e excelência dos seus colaboradores.

A melhor utilização dos talentos do estado permitiu de pronto o avanço para áreas sensíveis e antes abandonadas, tais como a gestão patrimonial. Aluguéis desnecessários, prédios abandonados e áreas sem planejamento passam a dar lugar a um processo definitivo da melhor ocupação de cada metro quadrado pertencente ao estado. Patrimônio sem função é dinheiro parado, desperdiçado. Recursos nobres que podem e devem atender outras demandas da população.

Quando a gestão está inchada, acumula uma série de vícios nocivos ao seu povo. Éramos um estado pesado, moroso e, por derivação, com alto custo, mal planejado, pagando caro por seus insumos e entregando um péssimo serviço ao cidadão.

Melhorar os processos de compras e as relações com os fornecedores se lançava como mais um dos pilares fundamentais para recuperação das contas públicas. Assim, estamos fazendo e, semelhante ao que ocorreu no caso do ajuste no número de servidores, o resultado nos conta que podemos comprar mais gastando menos. Implementamos uma série de parâmetros para efetivação das compras: análises das aquisições, contratações e aditivos contratuais. O intuito é otimizar o processo e garantir a qualidade dos gastos. Com a nova formatação, de pronto, já conseguimos alcançar uma economia de R$ 45 milhões, somente de abril até agosto de 2019.

O quarto e não menos importante dos pilares é ação que denominamos de “transformação digital”. Não menos importante porque ela dialoga com todas as demandas do governo e é ferramenta direta de desburocratização, de facilidade ao cidadão que deseja acionar qualquer serviço público. Em especial, no caso de Goiás, o caminho da modernização é um imperativo: utilizar a tecnologia como principal aliada na prestação de serviços vai propiciar outro nível de atendimento ao cidadão.

Profissionalização da gestão em convergência com uma administração eficiente, transparente, desburocratizada e com foco no que realmente é o papel do estado: geração de oportunidades para seu povo, promovendo justiça social e liberdade econômica.

Bruno D'Abadia – Secretário de Estado da Administração 

 

 

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