Inflação sobe, mas preço da cesta básica cai em Goiânia

O Índice de Preços ao Consumidor teve variação de 0,44% em agosto, ficando acima da taxa de 0,34% registrada em julho. O acumulado nos últimos doze meses ficou em 6,62%, muito acima dos 0,24% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. No ano, o índice acumula taxa de 3,46%. Em agosto de 2017 o índice registrou variação negativa de -0,05%.

A tarifa da energia elétrica, os produtos de limpeza e de vestuário foram os grandes responsáveis pela alta da inflação em Goiânia no mês de agosto. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pelo Instituto Mauro Borges (IMB), da Secretaria de Gestão e Planejamento, fechou em 0,44% no mês. É um resultado superior ao apurado no mês anterior (0,34%) e também ao de agosto de 2017 (que teve uma variação negativa de 0,05%).

Em agosto, os grupos de despesa que mais subiram foram o de habitação (1,66%) e o de vestuário (2,56%). Os destaques para estes grupos ficaram com energia elétrica (5,86%) e produtos de limpeza (2,68%); roupas: de criança (5,35%), mulher (1,19%) e homem (1,66%), calçados (3,07%)

Os demais grupos que ajudaram a puxar o índice para cima foram os artigos residenciais (0,98%), educação (0,15%) e saúde e cuidados pessoais (0,08%). Os produtos que tiveram destaque foram a energia elétrica (5,86%), roupas de bebê (14,35%) e papel higiênico (5,42%).

Em contrapartida, o grupo alimentação registrou recuo de preços em agosto. Os destaques nesse caso ficaram para o tomate (-12,86%), alface (9,97%), repolho (-6,83%), alho (-15,17%) e batata inglesa (-9,78%). Os preços das carnes também diminuíram. O contra-filé, por exemplo, ficou 4,11% mais barato, assim como o coxão mole, cujo preço recuou 3,72%. O frango (-2,44%) e a carne suína também registraram recuo.

Com o comportamento de preços observado em agosto, o preço da cesta básica recuou 1,03% em relação a julho, passando de R$ 295,11 para R$ 292,06.

Comunicação Setorial – Segplan

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