Ambientes da Juceg passam por cálculo luminotécnico e reforma vai corrigir a situação

Sabia que o nível de luminosidade do ambiente de trabalho pode influenciar no desempenho profissional? De olho nessa informação, a Juceg recebeu na última quarta-feira, 18/09, um profissional para medir, de sala em sala, o nível de luz nas estações de trabalho dos departamentos da sede da Junta Comercial de Goiás.

Se a sala está bem iluminada, o organismo humano trabalha mais “tranquilo”, pois não há sobrecarga visual, ou seja, não há um esforço da pessoa em enxergar objetos, o teclado e até a tela do computador. Porém, se a luz presente está aquém do esperado, pode ocorrer fadiga visual, dor de cabeça e até acidentes de trabalho, como tropeços e esbarrões.

O índice de luminosidade do ambiente é medido por um aparelho chamado luxímetro, que capta o parâmetro de luminosidade. A unidade de medição de iluminação é o lux e a norma técnica que regula a iluminação em ambientes de trabalho é a NBR ISO/ CIE 8995-1:2013 (NBR 5413; Norma Regulamentadora nº 17).

Segundo essa norma, em ambientes de escrever, teclar, ler e processar dados, que são a maioria dos departamentos da Juceg, deve haver 500 lux. Na cozinha, também são 500 lux. Já em vestiários, banheiros, salas de espera, o quantitativo é de 200 lux. Em salas de descanso e áreas de circulação, esse número pode ser de 100 lux.

Dione Tomazetti, fisioterapeuta e ergonomista, é o profissional que fez a medição na sede da Junta Comercial e foi categórico em dizer que toda a sede precisará passar por adequações. Ele afirma que a maioria dos ambientes precisa adequar a iluminação. “O melhor índice encontrado  foi  na sala da Unidade de Agentes Auxiliares, com 430 lux. O pior foi no departamento de TI, com 26 lux. A Comunicação ficou no meio do índice ideal, com 260 lux. Todos precisam de mais iluminação”, concluiu.

Após a empresa responsável entregar o relatório final do cálculo luminotécnico da Junta, cada departamento poderá ter uma indicação de solução diferente. “Em alguns, trocar as lâmpadas por outras mais potentes vai resolver o problema. Em outros, será necessário rever o sistema elétrico para a inclusão de mais lâmpadas”, explica Keila Carneiro, técnica em segurança do trabalho da Juceg.

Essa situação é do conhecimento dos dirigentes da Juceg há tempos e será resolvida com a reforma prevista para o ano que vem. “As inadequações luminotécnicas se juntam a outras, como elétricas, sanitárias, estruturais e de acessibilidade. Nosso prédio é de 1980 e, desde 2013, vem sendo pleiteada a realização de uma reforma para corrigir tais problemas. Mas, agora, após muito empenho da atual gestão, foram liberados recursos para iniciar os trabalhos em 2025, com previsão de término em 2026”, comemora a Diretora de Gestão Integrada da casa, Kátia Bueno.

Para o presidente Euclides Barbo Siqueira, além da qualidade dos serviços prestados, o bem-estar do servidor é item primordial e indiscutível. “Não medimos esforços para garantir melhorias de toda ordem para nossa equipe. Com essa reforma, vamos conseguir cumprir com o ideal estabelecido nas normas técnicas. Vamos adequar toda a Juceg para que o nosso colaborador trabalhe em um ambiente propício e saudável”, ressalta o presidente.

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