Vacinação contra aftosa atinge 99,01% na etapa de novembro

O índice de vacinação contra febre aftosa atingiu 99,01% na campanha de novembro, a segunda etapa do ano, quando são imunizados bovinos e bubalinos de zero a 24 meses. Esse porcentual é referente à vacinação espontânea, ou seja, aquela em que os pecuaristas imunizam os animais por iniciativa própria, no prazo legal, conforme estabelecido nas normas sanitárias. Ao todo foram vacinados 9.529.122 animais, de um total previsto de 9.616.304.

Os dados foram divulgados pelo presidente da Agência Goiana de Defesa Agropecuária, José Manoel Caixeta, durante entrevista coletiva concedida na quarta-feira (19/12). Ele destacou que o índice alcançado em novembro superou os de outras etapas de vacinação, o que demonstra o grau de envolvimento e comprometimento dos criadores goianos com a sanidade do rebanho e a qualidade dos produtos, que conquistam cada vez mais mercados no Brasil e no exterior. Os criadores que deixam de imunizar o rebanho são obrigados a fazer a vacinação assistida, com acompanhamento de fiscais da Agrodefesa, além de arcar com multa pelo descumprimento da legislação.

Raiva dos herbívoros
A Agrodefesa também apresentou os números da vacinação contra a raiva de bovinos e bubalinos. Foram imunizados 2.935.150 animais nos 121 municípios classificados como de alto risco para a raiva, de um plantel previsto de 2.977.105 cabeças. O índice alcançado foi de 98,59%, também classificado como excelente pelo dirigente e técnicos da Agrodefesa. No caso da raiva, a vacinação foi feita, nesta etapa, em animais de zero a 12 meses. Outras categorias de animais como equídeos e ovinos também têm vacinação obrigatória, por serem suscetíveis à contração da doença.

O dirigente da Agrodefesa ressalta que esses dados demonstram claramente que Goiás leva a sério a questão da sanidade animal. Em relação à aftosa, já são mais de 20 anos sem casos, o que garante o status de livre da doença com vacinação. A meta agora é chegar ao status de livre de aftosa sem vacinação, o que deverá ocorrer em 2021, conforme calendário estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Assessoria de comunicação – Agrodefesa
 

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