Titular da SEDI ressalta a colaboração e troca de experiências para estimular o desenvolvimento
A colaboração e a troca de experiências são a fatores chave para que Goiás, o Brasil e a América Latina consigam competir economicamente com as grandes potências mundiais. Foi essa a mensagem deixada pelo secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Adriano da Rocha Lima, que ministrou palestra no 3º Fórum Regional de Relações Internacionais, realizado no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia.
“A América Latina, onde estamos inseridos, cresce muito, mas ainda está atrás dos países desenvolvidos. Se não atuarmos de forma colaborativa, cada vez mais estaremos a reboque desses países. Precisamos nos antecipar e estar à frente desse processo. Nós já temos capacidade intelectual, universidades de ponta e empresários dispostos a investir, mas precisamos ter essa capacidade de trabalhar em conjunto”, afirmou o titular da SEDI, que falou para uma plateia com estudantes de Relações Internacionais, empresários e representantes das embaixadas de Cuba, Guatemala, El Salvador, Guiana, México e Paraguai.
Adriano participou de um painel com o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Antônio Carlos Souza Neto, e o superintendente de Comércio Exterior da SEDI, Edival Oliveira Júnior. Durante sua fala, o titular da SEDI explicou que, para que a inovação seja bem-sucedida, é fundamental que haja troca de experiências entre todas as partes envolvidas.
“Muito mais do que o comércio entre países, todo fórum de relações internacionais deve estimular a troca de experiência, principalmente em relação à tecnologia. Não existe no mundo moderno inovação que vá muito longe sem colaboração. Inovação feita de forma isolada tem horizonte limitado”, argumentou.
Na parte final do painel, o secretário citou como potencialidades de Goiás fatores como a proximidade de Brasília, a posição central que ocupa no País, a força do agronegócio e de setores da indústria, como o farmacêutico e automobilístico. Para Adriano da Rocha Lima, tudo isso serve para atrair empresas para o Estado.
“Estamos investindo muito na criação e modernização dos parques tecnológicos. Empresas que queiram desenvolver tecnologicamente vão encontrar um ambiente propício, com apoio do Estado, das universidades e de empresas de grande porte”, explicou.
Participaram do evento os embaixadores da Guiana, George Wilfred Talbot, e de El Salvador, Diana Vanegas; a conselheira econômica da embaixada de Cuba, Dagmar Gonzalez Eren; a ministra conselheira da embaixada da Guatemala, Lissete Ordonhaz; o primeiro-secretário da embaixada do México, Marco Antonio Huerta Sanchéz; e o presidente da Câmara de Comércio Brasil-Paraguai, Thiago Catelán e o primeiro-secretário da embaixada da Bolívia, Faleg Valdez Cópas.