SEDI participa de audiência pública com ministro Marcos Pontes, que defende maior investimento em ciência e tecnologia no Brasil
Secretário Adriano da Rocha Lima e ministro de Ciência e Tecnologia defendem a importância de parceria entre ciência, tecnologia e educação para transformar a sociedade
O ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, defendeu, nesta quarta-feira (24), mais investimentos em ciência e tecnologia como forma de oferecer soluções para os problemas em todas as áreas da sociedade. “Recursos aplicados em ciência e tecnologia não são gastos: são investimentos de alto e rápido retorno”, argumentou ele, que esteve em audiência pública na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação (CCT) e Informática do Senado Federal.
O secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Adriano da Rocha Lima, compôs a mesa da audiência pública, que contou também com o presidente da CCT, senador Vanderlan Cardoso. Em sua fala, o titular da SEDI seguiu a linha de pensamento do ministro Marcos Pontes, defendendo a necessidade de mais recursos para pesquisa e tecnologia.
“Não há caminho para o desenvolvimento que não passe pela tecnologia e inovação. O desenvolvimento tecnológico é muito rápido e, por isso, é muito importante que recursos em ciência e tecnologia sejam restabelecidos”, defendeu Adriano da Rocha Lima, corroborando o discurso do ministro de Ciência e Tecnologia, que também defende a aproximação da ciência e tecnologia com o cotidiano das pessoas.
“Essa área é extremamente estratégica para o desenvolvimento do país. É o investimento mais eficiente que a gente deve ter, e o Congresso tem uma função essencial nesse caminho, de dar a partida, de modo que a continuidade se dê com recursos de parcerias privadas”, disse Marcos Pontes. Alinhado com o discurso do ministro, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação defendeu que o Legislativo já se adiante e comece a discutir as implicações que a tecnologia pode provocar na sociedade.
“O Parlamento Europeu já investe milhões de euros nessa discussão do plano moral e político. Estávamos discutindo sobre a renovação das profissões, e isso precisa ser discutido pelo Parlamento nosso, pois, no momento em que robôs e máquinas começaram a fazer trabalhos como cirurgias, existem questões sobre responsabilização e padronização que precisam ser discutidas já”, explicou o titular da SEDI.