Secretário de Desenvolvimento e Inovação detalha áreas de atuação da pasta

O secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação (SEDI), Adriano da Rocha Lima, dividiu a atuação dele à frente da pasta em quatro linhas principais. O objetivo final de cada uma delas, segundo ele, é melhorar a vida do cidadão goiano.

“A primeira é a atração de novos investimentos internacionais e de empresas da área de tecnologia; a segunda é um foco na ciência, tecnologia e inovação, promovendo interação grande entre empresas e meio acadêmico. Já a terceira é dar importância necessária ao empreendedorismo de micro e pequenas empresas e a quarta é modernizar a área de tecnologia da informação, trazendo novas soluções e melhorando a vida do cidadão”, explica Adriano.

O titular da SED explicou também que vê o Estado como um articulador entre o setor privado, universidades e fundos de investimentos. Na área de startups, por exemplo, esse papel é fundamental para criar um ambiente integrado e que produza riqueza a partir de ideias inovadoras. “O governo precisa coordenar esse ecossistema que para que ele se realimente nessas parcerias”, explicou.

Adriano da Rocha Lima se mostrou otimista com a atração de novos investimentos, citando pontos positivos do Estado, como a proximidade com Brasília, o clima privilegiado e uma agricultura forte. “Precisamos reforçar essa indústria, trazendo mais valor agregado do que simplesmente comercializar commodities”, defende.

Outro ponto em que o titular da SED defende um foco maior da atuação do governo é na redução da burocracia. Para isso, segundo ele, é necessário investimento maciço na área de tecnologia da informação, o que vai facilitar o acesso a serviços e agilizar procedimentos. “Precisa de reduzir burocracia. A tecnologia existe para isso”, frisa.

Usina fotovoltaica

Como exemplo da atração de novos investimentos, Adriano citou a usina fotovoltaica que será instalada em São João D´Aliança, em parceria com a empresa sul-coreana KSB Energy. No acordo, o governo se comprometeu a ceder o terreno em regime de comodato, sem a necessidade de incentivos fiscais.

“Ela vai provocar uma transformação na região Nordeste do Estado. Será instalada a usina, uma fábrica que vai produzir as placas e que também irá vender para outros interessados, além de um polo turístico na região”, informa.

Ao explicar a opção pela região Nordeste, o titular da SED explicou que a região, além de possuir bom índice de radiação solar, também foi escolhida para que a usina possa ajudar no desenvolvimento econômico e social. Na instalação, por exemplo, serão gerados mil empregos diretos.

A receptividade de Goiás e as boas condições oferecidas pelo governo podem continuar a render parcerias com os sul-coreanos. Segundo Adriano, além dos representantes da empresa, estiveram 25 empresários do país asiáticos, que procuram novas opções de investimento.

Governo na palma da mão

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