Secretário Adriano da Rocha Lima destaca papel do Estado de aproximar a academia e o setor produtivo em benefício da sociedade

Proposta de Centro de Monitoramento e Previsão Ambiental da UFG, lançada nesta sexta-feira, foi articulada após aproximação entre o Governo de Goiás, por meio da Sedi, e a UFG

O Governador Ronaldo Caiado juntamente com o Secretário de Desenvolvimento e Inovação, Adriano da Rocha Lima, receberam hoje o reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira, acompanhado dos pesquisadores vinculados ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Karla Longo e Saulo Ribeiro Freitas, que trabalham há cerca de três anos na Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) que apresentaram a proposta de criação do Centro de Estudos, Monitoramento e Previsão Ambientais do Cerrado (CEMPA). A criação do centro terá como base o trabalho desenvolvido pelos pesquisadores que trabalham há cerca de três anos na Agência Espacial Norte-Americana (Nasa).

Para Adriano da Rocha Lima o Estado tem buscado exercer seu papel de articulador e integrador do setor produtivo com as universidades e instituições de pesquisa de Goiás. “Tem o papel da pesquisa básica, da pesquisa aplicada, e também do setor produtivo que demanda a necessidade dessa informação para se tornar mais eficiente. Então com essa cadeia mais articulada e o governo atuando no seu papel de estabelecer políticas públicas para facilitar toda essa integração e a produção de conhecimento através da universidade é que poderá tornar Goiás como protagonista nacional e mundial em geração de conhecimento”, analisa.

O titular da SEDI, Adriano da Rocha Lima, já tinha recebido os pesquisadores no início do ano passado, quando teve oportunidade de conhecer um pouco sobre o trabalho desenvolvido pelos pesquisadores. Na Nasa o professor Saulo Ribeiro Freitas tem grande protagonismo no desenvolvimento de um modelo climático global e recebeu o prêmio "Award for Scientific Achievement" por seu trabalho no grupo de modelagem e assimilação de dados climáticos (GMAO) da agência espacial norte-americana (NASA).

Adriano destacou a importância da pesquisa climática para o desenvolvimento econômico. “Acho que o grande diferencial quando você investe em pesquisa é você ter informações para a tomada de decisões. Com a criação deste Centro não teremos somente informações do passado e do presente, mas teremos previsões para o futuro. Assim, tanto governo quanto o setor produtivo poderão realizar prognósticos e ações que favoreçam o equilíbrio climático. O clima hoje afeta de uma forma bastante ampla diversos setores da economia, como no setor agrícola e em outras áreas que dependem do bom funcionamento do meio ambiente”, avaliou.

 

O Centro de Estudos

O Cempa, terá a parceria do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), tem como objetivo utilizar técnicas de modelagem numérica e dados de satélite para medir, com precisão inédita, a previsão do tempo para a região Centro-Oeste. Com isso, será possível desenvolver estudos ambientais, monitoramento e previsão do comportamento da atmosfera, fazendo do clima um aliado para o desenvolvimento sustentável, fator importante para o crescimento do setor agropecuário no Estado.

O Cempa é a segunda iniciativa na área de ciência e tecnologia apoiada pelo Governo de Goiás em parceria com a UFG. A primeira é o Centro de Excelência em Inteligência Artificial (Ceia), lançado em dezembro do ano passado, reforçado o papel do Estado de indutor de políticas públicas inovadoras, reunindo o poder público, instituições de ensino e a iniciativa privava em prol do desenvolvimento econômico e social do Estado.

Participaram do evento de apresentação do Cempa o presidente da Fapeg, Robson Vieira, além dos secretários Antônio Carlos Souza de Lima Neto (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e Andréa Vulcanis (Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável). Também estiveram presentes o subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Sedi, Márcio César Pereira, o superintendente de Negócios Internacioais da pasta, Edival Oliveira Júnior, além de pesquisadores e reitores de universidades, faculdades e instituições de ensino superior públicas e privadas do Estado.

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