Por meio do Prodoc, Sedi e Unesco lançam edital para contratar consultoria sobre gás natural


Uma legislação que atenda às demandas decorrentes do desenvolvimento de Goiás para o setor energético, em particular no tocante à regulamentação do gás natural, já está sendo pensada pelo Governo do Estado. Nesse sentido, a Secretaria de Desenvolvimento e Inovação de Goiás (Sedi) e a  Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), por meio do Prodoc (projeto de cooperação técnica que busca desenvolver o ecossistema goiano de inovação), lançaram um edital para contratação de uma consultoria especial, que deverá propor a modernização da lei estadual que rege o setor.

O edital, lançado no dia 11 passado e cujo prazo para recebimento de currículos se encerra no próximo dia 21, recebeu, até o momento, 10 propostas de renovação de uma legislação que vai contemplar não apenas o gás natural, mas também o biogás, uma fonte energética renovável produzida com biomassa residual.

“A modernização de Goiás passa, fundamentalmente, pelo setor do agronegócio e pela diversificação de fontes de energia produzidas no Estado. Motivo pelo qual tem se estruturado para competir em iguais condições com os maiores mercados do mudo. Daí a necessidade de contar com amparo de leis igualmente atuais”, afirma o gerente de Desenvolvimento de Parques Tecnológicos, Marcelo Alves de Sousa.

Ao fomentar o uso do biogás e do gás natural, segundo o gerente, Goiás inovará nos processos das cadeias de valor da própria agroindústria, que podem gerar energias elétrica, térmica e veicular, reduzindo a dependência dos combustíveis fósseis, além de atuar diretamente no saneamento rural.

“A substituição de diesel, gasolina e GLP por gás natural veicular e biometano representa, para a economia de Goiás, expressivo diferencial competitivo pela reduzir os custos dos transportes de pessoas e cargas. Além de tudo isso, Goiás contribuirá fortemente para descarbonizar a atmosfera e diminuir o aquecimento global, assumindo, assim, uma posição na linha de frente mundial para cumprir as metas do Acordo do Clima de Paris. Sem falar na geração de riqueza, emprego, renda e desenvolvimento para o nosso Estado”, emenda Marcelo Alves de Sousa.

Os interessados em participar do processo seletivo deverão ter curso superior em qualquer área de formação, preferencialmente Engenharias ou Energia. Mais informações estão no projeto 914BRZ2024 – Edital 01/2021, no link: https://lnkd.in/d_xhbKc.

(Imagem de WikimediaImages por Pixabay)

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