Parceria aproxima comércio bilateral entre Goiás e Alemanha
A Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) e a Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial) uniram esforços para atrair investimentos e cooperação tecnológica alemã. O protocolo de intenções foi acertado na última sexta-feira (2), em Goiânia, e já apresentado ao primeiro secretário de Assuntos Econômicos da Embaixada da Alemanha em Brasília, Johannes Thomas, e ao cônsul honorário da Alemanha, William O’Dwyer.
Segundo o secretário Marcio Cesar Pereira, o objetivo é atrair empresas de áreas como a farmacológica, indústria 4.0 e logística. “É despertar nos grupos alemães de base tecnológica o interesse em trazer para Goiás seu know how e tecnologia. A Alemanha pode contribuir, e muito, para o desenvolvimento de nosso ecossistema tecnológico”, explicou.
Superintendente de Negócios Internacionais da Sedi, Edival Lourenço de Oliveira Junior lembrou que a cidade de Anápolis conta com o principal hub logístico do Brasil. Da mesma forma, a Alemanha é o principal hub logístico da Europa. “Parte da indústria que mais exporta em Goiás está em Anápolis. Tenho certeza de que grandes empresas alemãs vão se interessar pela parceria.”
O presidente da Adial, Edwal Freitas Portilho, também comentou sobre as potencialidades logísticas. “Vemos oportunidades para os dois países. Sem falar que, até o ano que vem, teremos mais dois polos logísticos no Estado: São Simão e Rio Verde. Está mais do que na hora de avançarmos na sinergia entre os dois países.”
Para o alemão Johannes Thomas, em um momento difícil como o de agora, de pandemia de Covid-19, não é somente possível, mas também necessário avançar na cooperação de temas voltados para a sociedade. “Goiás e Alemanha têm longa relação bilateral. Consideramos o comércio com Goiás como muito importante.”
A Alemanha é o segundo maior parceiro comercial nas importações de Goiás – perde apenas para a China e décimo terceiro nas exportações. Ano passado, os alemães compraram US$ 134 milhões de produtos goianos, especialmente no agronegócio. Já Goiás importou US$ 442 milhões – produtos fármacos e medicamentos.