Palestra do secretário da SEDI para servidoras ressalta a importância da inovação para transformar a sociedade

Feito para as servidoras da SEDI, evento é parte da comemoração do Dia Internacional da Mulher

Como parte da comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação (SEDI) ofereceu às servidoras, nesta terça-feira (12), uma palestra ministrada pelo titular da pasta, Adriano da Rocha Lima, com o tema “Inovação Disruptiva”. 

Na palestra, Adriano dissecou o significado de inovação, palavra que está em moda na sociedade, mas, que, segundo ele, tem um significado muito mais amplo. “A intenção é provocar uma reflexão e analisar o impacto que a inovação provoca em nossa sociedade”, afirmou.

O primeiro questionamento do secretário da SEDI foi chamar a atenção para a dificuldade das grandes empresas inovarem. Segundo Adriano, por estarem estabelecidas e com produtos fortes no mercado, elas não assumem grandes riscos. Inovar, portanto, fica a cargo das startups e pequenas e médias empresas, que, por não conseguirem competir em pé de igualdade, apostam na inovação radical. 

Isso, porém, não significa implementar novas ideias com frequência. De acordo com o titular da SEDI, novidades são, geralmente, fracassadas, mas há uma razão mais forte que obriga a todas a investirem em novas ideias.

“Inovando eu vou ter sucesso? Na grande maioria das vezes, as inovações são fracassadas pelos mais diversos motivos. Então, por que eu vou inovar? Porque há uma única certeza: o que estou fazendo hoje vai deixar de existir”, explicou o secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação. 

Nesse sentido, a inovação somada à tecnologia, especialmente a inteligência artificial, provoca transformações radicais e profundas na sociedade. No transporte, há os carros autônomos, que, segundo pesquisas em países desenvolvidos, podem provocar o fim dos empregos de motoristas profissionais na próxima década. Na medicina, cirurgiões e radiologistas podem ser substituídos por algoritmos mais eficientes na detecção de doenças, como câncer de pele. 

Diante disso, segundo Adriano, surge um dilema moral e ético. “Devemos deixar de evoluir a tecnologia para preservar esses empregos? Ou devemos parar a tecnologia e manter esses empregos", questiona o titular da SEDI, para quem a resposta passa por uma simples constatação. "O papel da tecnologia é, fundamentalmente, melhorar a vida das pessoas”, afirmou.

Para que a tecnologia continue a transformar positivamente a sociedade, Adriano propõe que, no futuro, as crianças sejam educadas para serem complementares ao processo provocado pelo aprimoramento da tecnologia em vez de serem tratadas como vítimas. 

“Quando vocês se depararem com a palavra inovação e inteligência artificial, isso está transformando nossa sociedade. Se não nos engajarmos nessa discussão, estaremos a reboque dessas mudanças”, argumentou.

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