Governo amplia as competências da área de Tecnologia da Informação no Estado

Com a segunda fase da reforma administrativa do Governo de Goiás, a área de Tecnologia da Informação do Estado, pertencente à estrutura da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (SEDI), teve suas competências ampliadas para padronizar processos e estruturar as operações comuns a toda a administração pública, com a criação da Subsecretaria de Tecnologia da Informação, órgão central que coordena a gestão de TI em Goiás. Estes novos termos foram explicitados no decreto 9.461, publicado na edição de 9 de julho do Diário Oficial do Estado (DOE).

As atividades de tecnologia da informação na administração direta, autarquias e fundações do Estado de Goiás serão realizadas pela unidade setorial da de cada órgão, sob o direcionamento técnico da Unidade Central, que é a subsecretaria de TI.

Segundo o titular da SEDI, secretário Adriano da Rocha Lima, a área de Tecnologia da Informação tem como prioridades aumentar o nível de padronização dos sistemas corporativos e da estrutura de TI dentro do Estado, criar um sistema de inteligência que una informações de todas as secretarias, órgãos do Estado e também informações vindas de banco de dados do Governo Federal, como se fosse um grande sistema de big data, e ainda a modernização dos serviços para o atendimento ao público.

Túlio Werneck é o titular da Subsecretaria de Tecnologia da Informação. Em seu currículo, o subsecretário tem mestrado em engenharia de produção voltado para processos e MBA em marketing, e formação em engenharia de telecomunicações, experiência profissional com atuações em empresas de tecnologia de grande e médio portes, em diversas áreas, “mas sempre com foco na excelência operacional e otimização de recursos”, informou Túlio Werneck.

De acordo com o subsecretário, a pasta vai ter a missão de mudar o paradigma da TI como suporte “o departamento será capaz de fornecer dados apurados permitindo que as pastas possam tomar decisões tendo em mãos uma melhor qualidade de informações”, ressaltou. O cenário da TI encontrado no Estado é algo que tem que ser mudado, para o futuro subsecretário.

“Hoje temos várias secretarias que utilizam múltiplos sistemas e plataformas diferentes, múltiplos fornecedores e sistemas não integrados”, citou. Túlio avaliou que os gastos também em TI no Estado têm sido altos. “Em quatro anos, de 2014 a 2018, foram gastos R$ 762 milhões na área”.

Competências e estrutura

De acordo com o decreto, a Subsecretaria de TI da SEDI é constituída por duas superintendências: de Operações e Serviços de Tecnologia da Informação e de Sistemas e Inovação. Cada superintendência conta com três gerências. Na superintendência de Operações e Serviços de Tecnologia da Informação estão as gerências: de Gestão da Informação, de Data Center e Redes, e a de Serviços. Já na superintendência de Sistemas e Inovação estão as gerências de Governo Eletrônico, de Inovação, e a de Sistemas.

Entre as competências gerais da Subsecretaria de TI estão o estabelecimento das diretrizes, prioridades e o direcionamento de alocação de recursos e gestão dos recursos para quaisquer atividades relacionadas à Tecnologia da Informação na administração direta, de acordo com as diretrizes definidas pelo Plano Plurianual (PPA).

A Unidade Central de TI também deverá fomentar práticas de convergência de ações nas unidades setoriais, visando ganho de escala e otimização dos esforços e recursos financeiros. Para tanto, os insumos padronizados serão publicados em Catálogo de Consolidação de Insumos, contendo relação de atas de preços vigentes, disponibilizado a toda administração pública. 

O superintendente da Central de Tecnologia de Informação do Estado informa que a área já está trabalhando em diversos projetos com foco nas prioridades traçadas pela SEDI e na melhoraria da gestão pública por meio de soluções baseadas em informações de qualidade, visando atender melhor a população.

 

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