Em congresso da UEG, titular da Sedi defende parques tecnológicos como meio de integração entre academia e setor produtivo
Adriano da Rocha Lima destacou que essa proximidade transforma o conhecimento em produtos e serviços úteis à sociedade
Durante a abertura do VI Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Estadual de Goiás (Cepe|UEG), realizada na noite desta quarta-feira (16), em Anápolis, o secretário de Desenvolvimento e Inovação de Goiás, Adriano da Rocha Lima, ressaltou a necessidade de integrar o conhecimento produzido nas universidades com as demandas do setor produtivo. Segundo ele, a melhor forma de unir os dois setores é por meio dos parques tecnológicos, cuja estruturação é um dos principais projetos do Governo de Goiás, por meio da Sedi, no fomento à inovação no Estado.
“É fundamental essa ligação entre o local onde é gerado o conhecimento, que é a universidade, e onde esse conhecimento pode se transformar em algo positivo para a sociedade. A pesquisa não pode ficar sendo desenvolvido de forma isolada. Tem que haver proximidade do setor produtivo com a universidade”, afirmou ele, citando que Anápolis é uma das seis cidades onde o Governo de Goiás trabalha para estruturar um parque tecnológico. Os outros cinco estão sendo instalados em Goiânia, Rio Verde, Jataí, Cidade Ocidental e Aparecida de Goiânia.
No caso de Anápolis, o titular da Sedi citou fatores que contribuem para que a cidade possa se tornar um polo logístico e aeronáutico do Brasil. “Anápolis é cortada por duas rodovias importantes, a ferrovia Norte-Sul, um aeroporto de cargas, uma plataforma multimodal, além de estar em uma posição geográfica favorável. Se investirmos nesse potencial, conseguiremos transformar Anápolis em um patamar de protagonismo para toda a América Latina”, argumentou ele, citando também a importância de um convênio já existente entre a UEG e o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).
Em seu discurso, o titular da Sedi também falou sobre o trabalho de resgate da plataforma educacional da UEG, reforçando a necessidade de que a instituição desenvolva nos estudantes o senso crítico. “O papel da universidade é abrir a cabeça do aluno, formando o senso crítico para que ele possa questionar todo o espaço à sua volta e, com ideias boas, modificar a sociedade”, ressaltou.
Centelha
Durante a abertura do Congresso de pesquisa e extensão da UEG, o secretário de Desenvolvimento e Inovação ressaltou o Programa Centelha, que é executado em Goiás pela Sedi e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg).
O programa, cujas inscrições vão até 21 de outubro, é um programa do governo federal que vai distribuir R$ 60 mil para 28 projetos inovadores no Estado. Além da subvenção econômica, serão oferecidas aos contemplados capacitações e suporte para o desenvolvimento de negócios.
Para o titular da Sedi, junto com os parques tecnológicos, o Centelha é mais uma ação do governo de Goiás que vai fomentar o ecossistema de inovação no Estado, oferecendo recursos e capacitação para o desenvolvimento de ideias inovadoras.