Ecossistema de Inovação em Goiás recebe evento de incentivo e fomento ao setor

Promovido pela Sedi, Incubacamp visa apoiar empreendedores de tecnologia a colocarem seus produtos no mercado

Mais uma vez a população goiana demonstra seu interesse e engajamento nas ações e propostas que envolvem inovação. O IncubaCamp, promovido pela Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (SEDI), teve todas as vagas preenchidas  antes do término das inscrições. O evento foi realizado nesta segunda-feira (03), das 8h às 18h, no Sebrae Lab.

O evento contou com a presença do titular da SEDI, Adriano da Rocha Lima, do subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da SEDI, Márcio César Pereira, e do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação (Fapeg), Robson Vieira. Além de representantes de instituições de ensino, empreendedores, empresários, e pessoas interessadas no tema.

Para Ricardo Parreira, diretor do UsadosBr, portal de classificados automotivo, que nasceu dentro da PUC Goiás e está no mercado há 16 anos, o evento é um importante momento para troca de experiências e aprendizados. “A gente está buscando mais conhecimento neste evento. Essas iniciativas do governo ajudam muito a fomentar o empreendedorismo e a inovação. E como nossa empresa nasceu dentro de uma universidade, a gente quer de alguma forma retribuir o que conseguimos, e desejamos criar uma incubadora para contribuir com o desenvolvimento de outras empresas”.

Em seu discurso, o secretário Adriano da Rocha Lima falou aos participantes da satisfação de ver os resultados das ações desenvolvidas no curto período de um ano de governo. “Gratificante observar que um ano atrás, quando eu tinha praticamente um mês de governo, nada destas iniciativas estavam bem articuladas no Estado de Goiás. Isso mostra a importância de fazer este trabalho de ativação do ecossistema da inovação. O tema deste evento é absolutamente fundamental para que o processo de empreendedorismo e de desenvolvimento de startups, a partir da geração e aprimoramento de ideias inovadoras, para que o empreendedor consiga chegar ao mercado”.

Em Goiás, hoje existem cerca de 10 incubadoras em operação, em diferentes estágios. Segundo Carlos Magno, a maioria das incubadoras estão ligadas a uma instituição de ensino. “Queremos fomentar também outros modelos, que é a existência destes Centros de Inovação dentro de grandes empresas e indústrias, para fomentar a busca por soluções inovadoras, a internacionalização de seus negócios e até mesmo o surgimento de outras empresas”.

Programação  

A programação do encontro contou com dois momentos. No período da manhã aconteceu palestra com a gerente do Centro de Empreendedorismo e Incubação da UFG (CEI), que é o primeiro ambiente de inovação do país certificado como CERNE 2, por boas práticas em gestão, relacionamento com empreendedores, geração e prospecção de negócios.

Emília Rosângela Pires Franco, falou sobre “O papel das incubadoras de empresas no fomento ao empreendedorismo”.

Logo depois, foi a vez da apresentação do painel “O papel da Rede Goiana de Inovação (RGI)”, e ainda do case da Bristom, que é uma empresa que passou por um momento de incubação e vai falar sobre esta experiência.

Os participantes também tiveram oportunidade de saber mais sobre os critérios da Chamada Pública n° 06/2019 da Fapeg. O Edital está aberto e conta com recursos de R$ 1,5 milhão, voltado para o fomento e estruturação de incubadoras em Goiás.

Na parte da tarde, aconteceram dois workshops, o primeiro com o tema: Avaliação do grau de maturidade das incubadoras goianas. Posteriormente, o Lightning Decision Jam (LDJ) aplicado para o ecossistema de incubadoras.

 

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