Análise de processos resulta em economia de R$ 5,5 milhões em compras de TI
Em cinco meses de atuação, a Comissão de Análise de Contratações de Tecnologia da Informação e Comunicação (CACTIC), vinculada à Subsecretaria de Tecnologia da Informação (STI), economizou R$ 5,5 milhões em recursos públicos. A economia se deu por meio de uma revisão criteriosa no processo de compras, que hoje estão sob a tutela da Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação (Sedi).
“Quando analisamos os processos de pedidos de aquisição, pensamos em qual a melhor estratégia para o Estado. Por isso, promovemos uma padronização nas compras, de modo a reduzir os custos e ter controle. Isso evita duplicidade e aquisição de produtos que possam não servir para o fim pretendido. É uma convergência de infraestrutura”, explica o subsecretário de TI, Rodrigo Michel de Moraes.
Instituída por meio de decreto, a CACTIC é formada por seis servidores de carreira da STI. O grupo recebe a demanda de órgãos e agências públicas e faz uma pré-análise. Em seguida, é feita a validação e eventuais diligências, para que a comissão tenha conhecimento da real necessidade da aquisição de computadores, equipamentos de informática, softwares, contratação de serviços de linhas de celulares, redes fixas e links. A meta da CACTIC é economizar até 30% nos contratos.
“Também buscamos fomentar a gestão da competência. Conversamos com o gestor sobre o que ele realmente precisa, para que possamos comprar algo que possa durar mais, com melhor tecnologia e usabilidade”, revela Rodrigo Michel.
Microsoft
Outra medida do CACTIC é buscar, por meio de benchmarking, experiências de outros Estados e do Governo Federal para adquirir produtos de TI e telefonia com custos menores. Recentemente, o Governo do Estado, por meio da Sedi, assinou adesão ao acordo corporativo do Ministério da Economia com a Microsoft. Na prática, a medida implica em aplicação de um teto máximo de preços e resulta em economia nas licitações de produtos de Tecnologia da Informação (TI) dessa fabricante.
Ao estabelecer limite de preços, o Governo Federal economiza em média 23% nas compras de produtos de TI da Microsoft. A aplicação de teto é uma medida em vigor desde o final de 2019 nas licitações de todos os órgãos do governo federal. “O Estado vai adquirir licenças e ferramentas com ganho financeiro e sinergia com os órgãos federais, melhorando a prestação de serviços para o cidadão goiano”, avalia Rodrigo Michel.
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