Aceleradora de Rio Verde recebe visita de técnicos da Sedi
Orchestra Innovation Center conecta players no Sudoeste goiano focados no agronegócio
Equipe técnica da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) conheceu de perto o trabalho realizado pela aceleradora de startup Orchestra Innovation Center, de Rio Verde, no Sudoeste Goiano. O encontro, realizado no último dia 3 de dezembro, fez parte do projeto de visitas aos ambientes de ecossistema de inovação em Goiás. A Orchestra é uma aceleradora genuinamente goiana focada no agronegócio, condição especialmente diferente da maior parte de aceleradores e incubadoras instaladas no Estado.
Fundadora e CEO da empresa, Nathália Secco explica que vem desenvolvendo um ecossistema de inovação do zero na cidade. “Anteriormente, antes da chegada da nossa aceleradora, existiam algumas iniciativas de inovação dentro de instituições de ensino e indústrias. Iniciativas próprias e isoladas. Hoje, estamos conectando esses players de mercado para que trabalhem a inovação de forma colaborativa, de modo que a gente possa se consolidar como ecossistema de inovação.”
A empreendedora, que se especializou no Vale do Silício (Califórnia, EUA), lembrou que o trabalho no município é árduo. “Precisamos trabalhar, aqui, o comportamento. É um processo de evangelização. A inovação precisa ser aberta e colaborativa. Só assim teremos um ecossistema de inovação que gere resultados”, afirma.
Uma das missões da Sedi é apoiar o desenvolvimento do ecossistema goiano de inovação. Para tanto, a pasta desenvolve diversos projetos, como o Embaixadores da Inovação. O programa apoia líderes de comunidades na formação de uma rede de difusão das políticas públicas e outras iniciativas, alcançando todas as regiões do Estado, de modo a gerar novas oportunidades de mercado.
“Nossa missão é facilitar a integração entre a academia (universidade) e o setor produtivo, de modo a ativar a inovação e produção de tecnologia. Queremos acelerar o crescimento e desenvolvimento do Estado, para que ele possa ser visto não só como exportador de matérias-primas, mas também como desenvolvedor e exportador de tecnologia de ponta, além de também ser capaz de atrair novos investimentos”, explica o subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Sedi, Thyago Marques Carvalho.
Além do subsecretário, participaram da visita em Rio Verde a superintendente de Inovação Tecnológica, Lidiane Abreu, e o gerente de Desenvolvimento de Parques Tecnológicos, Marcelo Alves de Souza.
Acompanhe, no YouTube da Sedi, um bate-papo entre a empreendedora Nathália Secco e a superintendente Lidiane Abreu.
Entenda
Aceleradoras de startups são um tipo moderno de incubadoras de empresas. As aceleradoras, no entanto, tem uma metodologia mais complexa e estruturada. O processo para participar das aceleradoras é aberto, e estas geralmente procuram por startups consistindo de um team para apoiá-los financeiramente, oferecer consultoria, treinamento e participação em eventos durante um período específico, que pode ser de três a oito meses. Em troca, as aceleradoras recebem participação acionária na empresa.
O principal valor para o empresário que é escolhido para participar do programa da aceleradora, além do investimento e do treinamento, é a oportunidade de poder estar inserido num ambiente com outras startups, empresários e investidores, facilitando assim a criação de um networking e eventualmente criando novas oportunidades para a startup.