Superintendente da SEDI fala sobre acordo entre EUA e China para membros da FIEG
Atendendo a convite do Conselho Temático de Comércio Exterior (CTCOMEX) da Federação das Indústrias do Estado de Goiás, o superintendente de Negócios Internacionais da Secretaria Estadual de Desenvolvimento e Inovação (SEDI), Edival Lourenço Júnior, explanou sobre o Acordo Comercial Estados Unidos e China para empresários e membros do CTCOMEX , nesta quarta-feira (19).
Durante a exposição, Edival Lourenço Júnior destacou o ponto central entre as relações comerciais dos Estados Unidos e China teve início com guerra comercial/tarifária que passa por um “relaxamento” por meio do Acordo realizado entre estas potências, que prevê que a China passa a consumir mais e determinados produtos dos EUA. “A promessa da China é de comprar cerca de US$ 200 bilhões em produtos dos EUA ao longo de dois anos para reduzir o déficit comercial bilateral dos EUA”, explicou. Na cartela de produtos a serem importados pela China dos EUA estão: produtos agrícolas, energia, manufaturados e serviços.
Para o superintendente, o Acordo não deve ter grande impacto na relação comercial do Brasil com a China. Apesar da soja ser o carro-chefe das exportações brasileiras e ter o principal destino a China, Edival acredita que a produção dos EUA não será suficiente para abastecer o mercado chinês.
Entre os pontos positivos para o Brasil com o Acordo China e EUA, estão a possibilidade de aumento de investimentos e a diversificação de mercados e produtos, como por exemplo o aumento da industrialização da soja. Além disso, Edival Lourenço acredita que o relacionamento forte e de confiança com os chineses durante o período de maior negociação de produtos brasileiros, favorecem a manutenção desta relação comercial.
Outros pontos do acordo estão ligados à propriedade intelectual, serviços financeiros, transferência de tecnologia e mercado de câmbio. O superintendente ressaltou a “guerra de cérebro” existente. “Os Estados Unidos é o que é por atrair e reter talentos, cérebros, do mundo todo”, afirmou.