Investimentos em Ciência e Tecnologia fortalecem ecossistema de inovação de Goiás

Estruturado em parceria do governo, via Fapeg e Sedi, com a UFG, o Centro de Excelência em Inteligência Artificial da UFG vai possibilitar a atração de empresas em busca de tecnologias inovadoras

Com ações arrojadas, o Governo de Goiás tem incentivado e fomentado a ciência e tecnologia no Estado. A presença de representantes das principais instituições de ensino e pesquisa de Goiás, do setor produtivo e do governo em evento de lançamento do primeiro Centro de Excelência em Inteligência Artificial (CEIA), demonstra, segundo análise do secretário de Desenvolvimento e Inovação, Adriano da Rocha Lima, que, em dez meses, parte do que foi aspirado no Plano de Governo já saiu do papel.

“Se a gente observar o que foi feito neste ano, nós conseguimos fazer essa ligação, aproximar o governo do setor produtivo e da academia – onde se produz e gera conhecimento”, ressaltou.

Durante o evento, o governador Ronaldo Caiado, o secretário de Desenvolvimento e Inovação, Adriano da Rocha Lima, o presidente da Fapeg, Robson Vieira, e o reitor da UFG, Edward Madureira, assinaram termo de cooperação por meio do qual serão investidos R$ 12 milhões, por meio da Fapeg, na estruturação da unidade que deverá ser instalada no Centro Cultural Oscar Niemeyer.

O propósito do CEIA é estimular a efetividade e a competitividade corporativa, envolvendo instituições públicas e empresas privadas, por meio do provimento de facilidades e soluções tecnológicas e inovadoras baseadas em Inteligência Artificial (IA). O Centro está sustentado nos princípios que definem a tríplice hélice (empresa-governo-universidade) e a articulação institucional em rede.

“Atualmente, o centro já funciona como um laboratório na UFG. O que está sendo feito é ampliar a capacidade dele, transformando-o em um Centro de Excelência em Inteligência Artificial. O objetivo é fazer essa ligação entre o setor produtivo, que precisa desse tipo de aplicação para se tornar mais eficiente e competitivo, com aquilo que é produzido de conhecimento na universidade”, destacou o titular da Sedi.

O secretário de Desenvolvimento e Inovação também ressaltou a importância que a Inteligência Artificial tem alcançado no mundo, tanto empresarial quanto governamental. Ele citou como exemplo a criação de ministérios da Inteligência Artificial em alguns países e os investimentos realizados pelas empresas mais valiosas no mundo em IA. “Nós estamos falando de uma ciência que está fazendo uma transformação profunda na sociedade”, frisou.

As aplicações de IA são inúmeras e estão presentes em quase todas as inovações tecnológicas que chegam até a sociedade. O secretário da SEDI citou como um exemplo a aplicação na área da saúde, onde a partir de informações básicas é possível dar ao paciente um prognóstico de 12 meses se ele terá um ataque cardíaco.  “Os benefícios são vários, como, por exemplo, evita o ataque cardíaco, possibilita a medicina preventiva, que é muito mais barata, e até esvazia hospitais. Um único produto baseado em IA consegue revolucionar todo o sistema de saúde”.

O CEIA é um espaço articulado, constituído de equipes dedicadas e multidisciplinares da área de IA, organizado em rede e com estrutura compartilhada para prover liderança, melhores práticas, pesquisa, suporte técnico-metodológico, capacitação e formação em IA, de alcance regional, nacional e internacional.

Segundo Adriano da Rocha Lima o Centro abrigará desde empreendedores que precisem transformar uma ideia em um produto de mercado, que já contam com incentivos por meio de programas como o Centelha, Inovacred e Tecnova II, até as médias e grandes empresas já consolidadas, mas que precisam inovar.

 

 

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