Volume de vendas do comércio varejista goiano cresceu 5,4% em fevereiro. Setor de móveis e eletrodomésticos foi o destaque
No
mês de fevereiro/2007 o comércio varejista goiano registrou taxa de
crescimento de 5,4% no volume de vendas e 5,7% na receita nominal, abaixo da média
nacional, cujas taxas foram de 9,4% e 9,5% respectivamente. A variação
considerando o mês anterior com ajuste sazonal foi de –5,9% no volume de
vendas e –3,4% na receita nominal. Para o comércio varejista ampliado, que
considera a venda de veÃculos, motores partes e peças bem como material de
construção, o crescimento no volume de vendas foi superior, registrando elevação
de 11,8% e na receita nominal de 11,3%. O desempenho positivo do comércio
continua refletindo o aumento do poder de compra da população decorrente
basicamente do aumento da massa de salários da economia.
O item de
maior destaque no comércio varejista goiano foi o setor de móveis e eletrodomésticos,
que apresentou crescimento em relação ao mesmo perÃodo de 17,7% no volume e
17,2% na receita nominal. Este segmento é influenciado pela renda, pela
facilidade de acesso ao crédito e pelo câmbio, que pressiona para baixo os preços
dos produtos importados.
O
segmento de outros artigos de uso pessoal e doméstico também apresentou
resultados positivos, 11,0% no volume de vendas e 14,6% na receita nominal,
sendo influenciado pela melhoria do poder de compra da população, uma vez que
é sensÃvel à variação da renda.
Por
outro lado os segmentos de equipamentos e materiais para escritório, informática
e comunicação e tecidos, vestuários e calçados recuaram tanto no volume de
vendas, quanto na receita nominal.
Considerando
os itens do comércio varejista ampliado, o segmento veÃculos, motores, partes
e peças continuam liderando entre os itens pesquisados, com crescimento no
volume de 23,8% e na receita nominal de 20,5%, resultados influenciados pela
renda disponÃvel e pelo acesso ao crédito, devido à s boas perspectivas do cenário
econômico. O segmento material de construção apresentou crescimento no volume
de 1,6% e na receita nominal de 6,6%.
Estado
|
||||
Segmentos
|
Variação
|
|||
Brasil
|
Goiás
|
|||
Fev
|
No
|
Fev
|
No
|
|
CombustÃveis e
|
5,5
|
3,9
|
2,1
|
-3,0
|
Hipermercados
|
6,9
|
5,9
|
1,9
|
6,9
|
– Hipermercados e
|
8,5
|
6,8
|
2,0
|
7,0
|
Tecidos, vestuários
|
3,6
|
5,1
|
-7,1
|
2,6
|
Móveis e eletrodomésticos
|
19,1
|
21,8
|
17,7
|
20,5
|
Artigos farmacêuticos,
|
5,7
|
5,3
|
4,1
|
1,8
|
Livros, jornais,
|
1,6
|
4,2
|
4,9
|
4,1
|
Equipamentos e
|
22,8
|
17,6
|
-11,7
|
-1,7
|
Outros artigos de
|
25,1
|
20,4
|
11,0
|
7,2
|
Comércio
|
9,4
|
8,9
|
5,4
|
8,2
|
VeÃculos, motores,
|
19,5
|
16,7
|
23,9
|
20,7
|
Material de construção
|
3,9
|
6,1
|
1,6
|
7,2
|
Comércio
|
11,9
|
11,0
|
11,8
|
12,4
|
Fonte: IBGE,
|
Estado
|
||||
Segmentos
|
Variação
|
|||
Brasil
|
Goiás
|
|||
Fev
|
No
|
Fev
|
No
|
|
CombustÃveis e
|
2,8
|
2,6
|
-2,3
|
-8,9
|
Hipermercados
|
9,2
|
7,5
|
3,3
|
7,4
|
– Hipermercados e
|
10,8
|
8,4
|
3,3
|
7,4
|
Tecidos, vestuários
|
8,0
|
9,6
|
-2,1
|
7,8
|
Móveis e eletrodomésticos
|
13,8
|
16,4
|
17,2
|
19,0
|
Artigos farmacêuticos,
|
10,2
|
9,9
|
7,5
|
5,0
|
Livros, jornais,
|
3,6
|
6,2
|
11,0
|
10,3
|
Equipamentos e
|
6,7
|
3,1
|
-20,8
|
-12,0
|
Outros artigos de
|
20,3
|
16,2
|
14,6
|
11,2
|
Comércio
|
9,5
|
8,9
|
5,7
|
7,4
|
VeÃculos, motores,
|
16,4
|
13,9
|
20,5
|
20,7
|
Material de construção
|
7,3
|
9,6
|
6,6
|
7,2
|
Comércio
|
11,4
|
10,4
|
11,3
|
12,4
|
Fonte: IBGE,
|
Equipe de Conjuntura da Seplan:
Dinamar Ferreira Marques
Marcelo Cardoso da Silva
Marcos Fernando Arriel
Maria de Fátima Mendonça Faleiro Rocha