Volume de vendas do comércio varejista goiano cresce 6,2% em maio.
No mês de maio/2007 o comércio varejista goiano registrou taxa de crescimento de 6,2% no volume de vendas, acompanhando a taxa nacional que foi de 10,5%. A receita nominal cresceu 8,2%, também acompanhando a taxa nacional que foi de 11,4%. O resultado no acumulado do ano é positivo, 6% para o volume de vendas e de 6,5% para receita nominal. Também, comparando-se com maio do ano anterior, temos crescimento de 5,6% e 8,8% para volume de vendas e receita nominal, respectivamente.
Atentando-se
para a média móvel das variáveis tanto de 03 (três) quanto de 12 (doze)
meses (gráficos abaixo), percebemos estabilidade tanto na receita como no
volume de vendas, indicando estabilidade do crescimento ao longo do tempo, não
sendo resultado de sazonalidades.
Um
dos destaques no comércio varejista goiano foi o setor de artigos farmacêuticos,
médicos, ortopédicos e de perfumaria, que apresentou crescimento de 14,9% no
volume de vendas e 16% na receita nominal. Por outro lado os segmentos de
equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicações
continuam tendo desempenho recessivo (-36,4%).
Para
o comércio varejista ampliado, que considera a venda de veÃculos, motores
partes e peças bem como material de construção, o crescimento no volume de
vendas foi considerável, 14,2%, e na receita nominal 14,9%. O desempenho
positivo do comércio ampliado continua refletindo a facilitação do crédito
no corrente ano para o setor veÃculos.
O
destaque do comércio varejista ampliado, foi e continua sendo o segmento veÃculos,
motores, partes e peças que continuam liderando os itens pesquisados, com
crescimento considerável no volume de vendas, 27%, e na receita nominal de
24,3%, resultados. O segmento material de construção também apresentou
crescimento favorável no volume, 10,6%, e na receita nominal, 15,7%.
Â
Â
 Estado
de Goiás e Brasil: Variação do Volume de Vendas no comércio varejista
–maio de 2007
Segmentos
|
Variação
|
|||
Brasil
|
Goiás
|
|||
mai |
No
|
mai |
No |
|
CombustÃveis e
|
5,16
|
5,28
|
8,90 |
1,3
|
Hipermercados
|
8,18
|
6,73
|
1,40 |
4,1
|
– Hipermercados e
|
8,47
|
7,54
|
1,70 |
4,2
|
Tecidos, vestuários e
|
16,01
|
8,62
|
14,40 |
4,0
|
Móveis e eletrodomésticos
|
10,35
|
16,51
|
7,40 |
11,5
|
Artigos farmacêuticos,
|
7,48
|
6,31
|
14,90 |
7,8
|
Livros, jornais,
|
3,23
|
5,65
|
-3,80 |
-2,7
|
Equipamentos e
|
17,68
|
21,72
|
-29,00 |
-19,1
|
Outros artigos de uso
|
28,04
|
23,55
|
18,20 |
10,6
|
Comércio varejista
|
10,5
|
9,5
|
6,20
|
6,00
|
VeÃculos, motores,
|
33,9 |
21,3 |
27,00 |
29,70 |
Material de construção
|
11,0 |
7,2 |
10,60 |
4,40 |
Comércio varejista
|
13,0
|
12,7
|
14,20
|
14,40
|
Fonte:
IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.
Â
Estado
de Goiás e Brasil: Variação da Receita Nominal no comércio varejista –
maio de 2007
Segmentos
|
Variação
|
|||
Brasil
|
Goiás
|
|||
mai |
No
|
mai |
No |
|
CombustÃveis e
|
1,68
|
1,58
|
6,50
|
-3,60
|
Hipermercados
|
12,53
|
9,79
|
5,30
|
6,30
|
– Hipermercados e
|
12,82
|
10,59
|
5,50
|
6,40
|
Tecidos, vestuários e
|
20,13
|
13,05
|
19,80
|
8,70
|
Móveis e eletrodomésticos
|
6,96
|
11,91
|
6,40
|
10,50
|
Artigos farmacêuticos,
|
9,2
|
9,81
|
16,00
|
10,40
|
Livros, jornais,
|
5,09
|
7,15
|
2,00
|
2,90
|
Equipamentos e
|
0,96
|
5,38
|
-36,40
|
-27,40
|
Outros artigos de uso
|
22,26
|
18,56
|
21,00
|
13,90
|
Comércio varejistaÂ
|
7,0
|
11,9
|
8,20
|
6,50
|
VeÃculos, motores,
|
20,1
|
21
|
24,30
|
26,30
|
Material de construção
|
4,7
|
6,7
|
15,70
|
9,40
|
Comércio varejista
|
12,9
|
12,4
|
14,90
|
14,20
|
Fonte: IBGE, Diretoria de
Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.
Â
Â
Equipe
de Conjuntura da Seplan:
Dinamar
Ferreira Marques
Eduiges
Romanatto
Marcos
Fernando Arriel
Maria
de Fátima Mendonça Faleiro Rocha