Vendas no comércio varejista crescem 11,3% em novembro em Goiás.
Segmentos
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Variação (%)
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|||||
Brasil
|
Goiás
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|||||
nov*
|
No ano
|
12 meses
|
nov*
|
No ano
|
12 meses
|
|
Comércio varejista geral
|
8,71
|
5,47
|
5,29
|
11,30
|
3,92
|
3,90
|
Combustíveis e Lubrificantes
|
3,02
|
0,40
|
0,88
|
-0,36
|
-4,14
|
-2,59
|
Hipermercados supermercados produtos alimentícios, bebidas e fumo
|
8,22
|
8,17
|
7,69
|
12,11
|
7,89
|
7,26
|
Hipermercados e Supermercados
|
7,91
|
7,95
|
7,47
|
11,98
|
7,75
|
7,10
|
Tecidos, vestuários e calçados
|
4,84
|
-4,27
|
-4,62
|
7,48
|
-0,17
|
-0,57
|
Móveis e eletrodomésticos
|
13,85
|
0,67
|
1,09
|
17,06
|
-0,68
|
-0,48
|
Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos
|
12,34
|
11,97
|
12,18
|
13,08
|
11,53
|
10,84
|
Livros, jornais, revistas e papelaria
|
8,81
|
9,57
|
10,05
|
1,69
|
-0,84
|
-1,03
|
Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação
|
19,16
|
11,78
|
14,32
|
-17,24
|
-7,09
|
-7,79
|
Outros artigos de uso pessoal e doméstico
|
7,16
|
8,63
|
7,91
|
3,82
|
22,78
|
23,04
|
Comércio varejista ampliado geral
|
16,35
|
6,04
|
5,57
|
22,86
|
4,51
|
4,03
|
Veículos, motores, partes e peças
|
37,10
|
9,62
|
8,49
|
43,06
|
7,39
|
6,24
|
Material de construção
|
4,66
|
-7,69
|
-7,38
|
4,78
|
-10,91
|
-10,21
|
* Variação em relação ao mesmo mês do ano anterior
|
||||||
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.
|
Segmentos
|
Variação (%)
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|||||
Brasil
|
Goiás
|
|||||
nov*
|
No ano
|
12 meses
|
nov*
|
No ano
|
12 meses
|
|
Comércio varejista geral
|
10,99
|
9,80
|
9,77
|
11,44
|
7,89
|
8,03
|
Combustíveis e Lubrificantes
|
5,22
|
1,29
|
1,73
|
1,32
|
0,48
|
1,85
|
Hipermercados supermercados produtos alimentícios, bebidas e fumo
|
10,05
|
13,31
|
13,33
|
12,25
|
12,90
|
12,74
|
Hipermercados e Supermercados
|
9,80
|
13,07
|
13,08
|
12,15
|
12,73
|
12,56
|
Tecidos, vestuários e calçados
|
11,10
|
2,52
|
2,23
|
11,95
|
5,75
|
5,48
|
Móveis e eletrodomésticos
|
11,70
|
0,07
|
0,43
|
12,87
|
-1,33
|
-0,92
|
Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos
|
18,53
|
18,51
|
18,53
|
20,74
|
19,36
|
18,26
|
Livros, jornais, revistas e papelaria
|
13,95
|
14,04
|
14,30
|
6,61
|
3,56
|
3,29
|
Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação
|
12,64
|
6,01
|
7,50
|
-21,16
|
-11,45
|
-12,28
|
Outros artigos de uso pessoal e doméstico
|
16,68
|
18,19
|
17,13
|
10,63
|
29,56
|
29,52
|
Comércio varejista ampliado geral
|
15,82
|
6,92
|
6,80
|
19,04
|
3,74
|
3,65
|
Veículos, motores, partes e peças
|
29,31
|
2,91
|
2,27
|
32,77
|
0,42
|
-0,23
|
Material de construção
|
9,17
|
1,51
|
2,13
|
8,34
|
-2,69
|
-1,69
|
* Variação em relação ao mesmo mês do ano anterior
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Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.
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Nos resultados sobre o mesmo período do ano anterior, oito das dez atividades obtiveram variações positivas em termos de volume de vendas, listadas a seguir pela ordem decrescente de magnitude das taxas: Veículos e motos, partes e peças (43,06%); Móveis e eletrodomésticos (17,06%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (13,08%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (12,11%); Tecidos, vestuário e calçados (7,48%); Material de construção (4,78%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,82%); Livros, jornais, revistas e papelaria (1,69%). As variações negativas ocorreram em Combustíveis e lubrificantes (-0,36%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-17,24%).
A atividade Veículos e motos, partes e peças, que integra o Comércio Varejista Ampliado,apresentou o maior crescimento no volume de vendas na relação novembro09/novembro08, 43,06%. Essa atividade é uma das que mais se retraíram com os impactos iniciais da crise financeira internacional e se encontra afetada pelo reduzido volume de vendas de novembro de 2008 (-22,86%). No acumulado do ano e no acumulado dos últimos 12 meses, este crescimento ainda é bem inferior ao mesmo período do ano anterior demonstrando que o segmento foi afetado pela crise econômica. No que diz respeito à receita nominal de vendas, esta atividade também apresenta o maior crescimento, 32,77%, quando comparado novembro de 2009 com o ano anterior, mas no acumulado do ano o incremento foi de apenas 0,42%, sendo o primeiro mês de 2009 com uma variação positiva, e no acumulado dos últimos 12 meses o crescimento ainda é negativo, -0,23%. O resultado positivo foi alcançado graças à política de redução do IPI para veículos de até 2000 cilindradas implementada ainda no final de 2008, auxiliada no decorrer de 2009 pela gradativa retomada do crédito.
O aumento de 17,06% no volume de vendas em relação a novembro do ano passado da atividade Móveis e eletrodomésticos decorre não só de fatores econômicos, como a melhoria do crédito e queda dos preços da chamada linha branca proporcionada pela redução do IPI, entre outros; mas também de um fator estatístico: redução do ritmo de vendas no mês-base de comparação (novembro/08). Em termos acumulados, no entanto, o segmento revela uma menor taxa de desempenho: -0,68% e -0,48% nos acumulados do ano e dos últimos 12 meses, respectivamente.
O segmento Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria apresentou crescimento de 13,08% nas vendas na comparação com novembro do ano passado e taxas acumuladas de 11,53% no ano e 10,84% para os últimos 12 meses. Para estes indicadores, o crescimento na receita nominal de vendas foi de 20,74%, 19,36% e 18,26%, respectivamente.Os principais fatores a contribuir para isto foram: a manutenção do crescimento da massa real de salários; a ampliação da oferta de medicamentos genéricos – estimulando o consumo por alternativas mais vantajosas de preços e a própria essencialidade dos produtos do gênero. Quanto ao aumento do consumo de genéricos, o crescimento chegou a 17,7% no acumulado dos nove primeiros meses de 2009 sobre o mesmo período de 2008, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró-Genéricos).
Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentaram variação de 12,11% nas vendas em novembro, sobre igual mês do ano anterior, 7,89% no acumulado do ano e 7,26% nos últimos 12 meses. A receita nominal da atividade em novembro09/novembro08, nos acumulados dos onze primeiros meses do ano e nos últimos 12 meses foram de 12,25%, 12,90% e 12,74%, respectivamente. Este desempenho foi proporcionado em grande parte pelo aumento da massa real de salários (3,0% de variação sobre novembro/08, segundo a PME, no que se refere à massa de rendimento real habitual dos ocupados) e pela estabilização dos preços dos alimentos (variação de 0,18% em 12 meses para o Grupo Alimentação, segundo o IPC); aliados à ampliação do programa de transferência de renda, que tem no bolsa família o principal destaque.
O segmentoTecidos, vestuário e calçado,apresentou crescimento de 7,48% nas vendas na comparação com novembro do ano passado. Porém as taxas acumuladas no ano e nos últimos 12 meses foram negativas, com decréscimos respectivos de -0,17% e -0,57%. Para as taxas acumuladas estes indicadores apresentaram resultados positivos para a receita nominal de vendas de 11,95%, 5,75% e 5,48%, respectivamente.
A atividade Material de Construção apresentou o primeiro resultado positivo após 12 meses de queda com alta no volume de vendas de 4,78%, mas ainda apresenta resultados acumulados negativos da ordem de -10,91% para os onze primeiros meses do ano e de -10,21% para os últimos 12 meses. Esses resultados mostram que mesmo com os incentivos oficiais de redução do IPI para um conjunto de produtos básicos do ramo, implementados a partir de abril/09, o segmento não se recuperou, portanto, dos efeitos da crise financeira.
A atividade Outros artigos de uso pessoal e doméstico, queapresentou o maior crescimento no volume de vendas na relação outubro09/outubro08, em novembro obteve um crescimento mais discreto, com aumento de 3,82%. Porém no acumulado do ano e no acumulado dos últimos 12 meses este segmento possui o maior incremento, 22,78% e 23,04%, respectivamente. Este foi o segmento do comércio varejista menos afetado pela crise econômica mundial.
Livros, jornais, revistas e papelaria apresentou variação nas vendas em novembro, sobre igual mês do ano anterior, de 1,69%, variação de -0,84% no acumulado do ano e de -1,03% no acumulado de 12 meses. As variações de receita nominal foram de 6,61% sobre novembro de 2008, 3,56% no acumulado de 2009 e de 3,29% no acumulado de 12 meses.
A atividade Combustíveis e lubrificantes apresentou a 7º queda consecutiva no volume de vendas, na comparação com o ano anterior, -0,36%. A receita nominal apresentou resultado positivo com crescimento de 1,32% para este indicador. No acumulado do ano há queda de 4,14% no volume de vendas e crescimento de 0,48% na receita nominal. No acumulado de 12 meses a queda é de 2,59% no volume de vendas e crescimento de 1,85% nas receitas.
O segmento de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, obteve o maior decréscimo, com queda de 17,24%, resultado bastante diferente do nacional que apresentou crescimento de 19,16% na relação novembro09/novembro08. Para a receita nominal a queda é maior, -21,16%, enquanto o indicador nacional apresentou crescimento de 12,64%.