A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS/IBGE) em Goiás, mês de março/2017, apontou queda no volume de 1,9%, já descontada à inflação, comparado ao mês de fevereiro/2017. A queda observada em Goiás foi menor que a média nacional, que ficou em -2,3% no mesmo período de comparação. A receita nominal para o período foi de -1,6% no estado e -1,0% no país (Tabela 1).

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior (mar17/mar16), Goiás apresentou queda de 8,3% (descontada à inflação), superior ao resultado nacional, que foi de -5,0%. Entre as unidades da Federação, Goiás apresentou a 12ª pior taxa. Nos últimos 12 meses, o setor de serviços goiano acumulou queda de 8,9% em volume. No âmbito regional, as maiores variações negativas, na comparação mar17/mar16, ocorreram em Roraima (-18,7%), Amapá (-16,5%) e Distrito Federal (-13,2%) (Gráfico 1).

Desde o início do ano de 2015, o setor de serviços goiano vem recuando nas atividades apuradas pela pesquisa. Na comparação mar17/mar16, a atividade de Serviços prestados às famílias vem apresentando resultados positivos desde setembro/2016, com uma taxa de 7,6%. Ainda com taxas positivas, neste período de comparação, estão as atividades de Serviços profissionais, administrativos e complementares e Outros serviços, com taxas de 1,2% e 1,1%, respectivamente. A maior queda em mar/17 ocorreu no setor de serviços de informação e comunicação (-14,0%), acumulando nos últimos 12 meses (-8,7%). O segmento turístico apresentou, na comparação mar/17 com mar/16, aumento de 7,7% e no acumulado nos doze meses a taxa foi de 3,3% (Tabela 2).

Em relação à variação nominal da receita de serviços, Goiás apresentou queda em mar/2017 de 2,7%, e o indicador nacional foi positivo em 1,0%. Em termos de atividades em Goiás, a receita nominal dos segmentos de Serviços profissionais, administrativos e complementares (9,4%) e de Atividades turísticas (11,9%) apresentaram as maiores taxas positiva (Tabela 3).

Ainda é forte o recuo do setor de serviços em Goiás, no período de janeiro a março de 2017, comparado ao mesmo período do ano passado, o setor recuou 7,7%.  No trimestre, das seis atividades investigadas pela pesquisa, duas apresentaram recuo, Serviços de informação e comunicação e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, e as demais, fecharam o período com taxas positivas.

O reequilíbrio mais rápido do setor depende do recuo da inflação, que permitirá a melhora do poder de compra do salário, além da retomada de crescimento das atividades da indústria e do comércio, de que os serviços mais dependem.

Equipe de Conjuntura do IMB:

Dinamar Maria Ferreira Marques

Jalda Claudino

Rafael dos Reis Costa

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