Serviço goiano cresce 0,1% em Janeiro de 2018


O volume do setor de Serviços caiu 0,7% em Goiás, em janeiro/18, na comparação com dezembro/17, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PMS/IBGE). A queda vem em sequência ao crescimento de 2,7% em novembro e 0,4% em dezembro. Na mesma base de comparação o setor de Serviços brasileiro recuou 1,9% em volume 1,9%, sendo esta a queda mais forte desde março de 2017, quando caiu 2,7%, como mostra a Tabela 1.

Tabela 1 – Brasil e Goiás: Variação do Volume e da Receita Nominal de Serviços – 2018

(mês/mês anterior com Ajuste Sazonal % )

 

Variações Mensais (%)

Brasil

Goiás

 

nov/17

dez/17

jan/18

nov/17

dez/17

jan/18

Volume de Serviços

1,0

1,5

-1,9

2,7

0,4

-0,7

Receita Nominal de Serviços

1,1

1,3

-2,3

2,3

0,3

-0,7

Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal de Serviços.

Elaboração: Instituto Mauro Borges/Segplan-GO/Gerência de Contas Regionais e Indicadores – 2018.

 

Em relação a janeiro de 2017, a taxa do volume de serviços foi positiva em 0,1% para Goiás, nessa direção os estados de Mato Grosso (6,4%), Amazonas (5,0%), São Paulo (0,6%) e Espirito Santo (0,3%) também tiveram crescimento. Por sua vez, houve queda no volume de Serviços no Brasil (-1,3%), acompanhada por 22 das 27 Unidades da Federação. Os recuos mais importantes para explicar o resultado nacional foram observados no Rio de Janeiro (-3,9%), Distrito Federal (-6,1%), Minas Gerais (-2,4%), Pernambuco (-5,7%) e Ceará (-6,0%), conforme o Gráfico 1.

 

 

A taxa de 0,1% no volume de serviços para Goiás, em janeiro de 2018, foi acompanhada por três das cinco atividades investigadas. O destaque ficou com o ramo de Serviços profissionais, administrativos e complementares (7,7%), seguido por Serviços prestados às famílias (5,5%) e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (5,1%). As influências negativas vieram de Outros serviços (-11,6%) e de Serviços de informação e comunicação (-7,4%).

A taxa acumulada em 12 meses para o setor de Serviços goiano está numa trajetória ascendente desde junho de 2017, quando estava em -9,0%. Isso significa que as taxas estão cada vez menos negativas. Em janeiro/18, os segmentos que contribuíram para a retração foram: Serviço de informação e comunicação (-13,8%) e Outros serviços (-2,5%) (Tabela 2).

Embora outros setores da economia goiana estejam dando sinais de recuperação, como é o caso da indústria e da agropecuária, o setor de Serviços tende a ser mais lento na sua recuperação econômica Analistas afirmam que o cenário político precisa estar mais estável para estimular os empresários a investir e a indústria tem que estar mostrando um crescimento mais consolidado.

 

Tabela 2: Volume de Serviços, segundo atividades (%)

Atividades

Mês /Igual Mês do Ano Anterior

Taxa de Variação (%)

Nov/17

Dez/17

Jan/18

No Ano

Acumulado 12 meses

Brasil

-0,7

0,5

-1,3

-1,3

-2,7

Serviços prestados às famílias

1,5

-3,5

-2,8

-2,8

-1,0

Serviços de informação e comunicação

-0,8

2,3

-5,0

-5,0

-2,4

Serviços profissionais, administrativos e complementares

-5,9

-3,5

-3,3

-3,3

-7,0

Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio

6,6

4,8

4,1

4,1

2,8

Outros serviços

-10,0

-5,6

2,5

2,5

-8,3

Atividades turísticas

-6,3

-6,1

0,1

0,1

-5,8

 

         

Goiás

1,4

2,1

0,1

0,1

-3,0

Serviços prestados às famílias

12,2

18,9

5,5

5,5

13,3

Serviços de informação e comunicação

-8,5

-4,0

-7,4

-7,4

-13,8

Serviços profissionais, administrativos e complementares

-0,4

1,3

7,7

7,7

2,7

Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio

5,5

-3,7

5,1

5,1

-1,9

Outros serviços

4,2

-10,6

-11,6

-11,6

-2,5

Atividades turísticas

9,3

10,6

5,5

5,5

10,3

Elaboração: Instituto Mauro Borges / Segplan-GO / Gerência de Contas Regionais e Indicadores – 2018.

Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal de Serviço.

 

Tabela 3: Receita Nominal de Serviços, segundo atividades (%)

Atividades

Mês /Igual Mês do Ano Anterior

Taxa de Variação (%)

Nov/17

Dez/17

Jan/18

No Ano

Acumulado 12 meses

Brasil

4,2

5,1

1,2

1,2

2,5

Serviços prestados às famílias

5,6

1,5

-1,8

-1,8

2,5

Serviços de informação e comunicação

0,3

3,0

-4,6

-4,6

-0,7

Serviços profissionais, administrativos e complementares

-0,6

2,5

0,2

0,2

-1,1

Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio

13,3

10,2

7,2

7,2

8,9

Outros serviços

-4,3

0,7

6,7

6,7

-2,0

Atividades turísticas

4,8

3,9

3,3

3,3

4,6

Goiás

5,8

5,7

2,6

2,6

1,8

Serviços prestados às famílias

12,4

21,2

8,1

8,1

11,8

Serviços de informação e comunicação

-7,5

-3,2

-6,4

-6,4

-11,4

Serviços profissionais, administrativos e complementares

5,0

6,8

8,4

8,4

9,9

Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio

11,7

2,6

8,8

8,8

3,0

Outros serviços

10,1

-5,4

-7,3

-7,3

3,0

Atividades turísticas

16,9

17,4

8,4

8,4

16,0

Elaboração: Instituto Mauro Borges / Segplan-GO / Gerência de Contas Regionais e Indicadores – 2018.

Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal de Serviço.

 
 

Atividades turísticas

Nas atividades turísticas, em janeiro/18 comparado a janeiro/17, Goiás (5,5%) obteve a terceira maior taxa entre as Unidades da Federação. Nesse confronto, Distrito Federal (13,1%) e Espírito Santo (11,2%) obtiveram as maiores variações. A variação do setor em nacional foi de 0,1%. Ainda nessa comparação, também registraram taxas positivas Minas Gerais (5,1%), Pernambuco (4,7%), Santa Catarina (3,0%), Paraná (2,6%) e Bahia (2,0%). Na direção oposta, Rio de Janeiro (-8,3%), Ceará (-2,6%), Rio Grande do Sul (-0,2%) e São Paulo (-0,1%) foram os estados que apresentaram taxas negativas no setor.

 


 


Os resultados do índice de atividades turísticas para Goiás são muito bons, pois já são quatorze taxas positivas consecutivas. No indicador dos últimos doze meses, a atividade já acumula taxa de 10,3%, sendo a maior do país.

 

 

Equipe de Conjuntura do IMB:

Dinamar Maria Ferreira Marques

Jalda Claudino

Juliana Dias Lopes

Rafael dos Reis Costa

Welington José de Souza Filho

 

 

 

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