Rebanho bovino de Goiás ficou estável em 2006 com 20,6 milhões de cabeças


Em 2006, o rebanho bovino brasileiro, totalizou
205,9 milhões de cabeças, o que corresponde a uma redução de 0,6% na comparação
com o efetivo do ano anterior (207,1 milhões). O país é detentor do segundo
maior rebanho de bovinos do mundo, perdendo apenas para Ãndia. Já em relação ao
efetivo dos outros principais rebanhos brasileiros, a maior alta no ano foi a
de suínos (35,2 milhões de unidades), com 3,3%, seguida da de aves (821,5
milhões), com 1,1%. No período, todos os produtos de origem animal registram
aumento, com destaque para o leite de vaca (25,4 bilhões de litros) e os ovos
de galinha (2,9 bilhões de dúzias), com 2,9% e 5,8%,
respectivamente
.

O rebanho bovino, embora dispersos por todo o
território nacional, concentram-se na Região Centro-Oeste, que detém 34,2% do
efetivo do país, também apresentou recuo em 2006 (-2,0%) em relação a 2005,
tendo ocorrido quedas nas taxas de crescimento em todos os estados da região. O
maior recuo ocorreu no Distrito Federal (-3,5%), mas, em termos absolutos, a
diminuição mais expressiva foi registrada em Mato Grosso do Sul (de
24,5 milhões de cabeças em 2005 para 23,7 milhões em 2006). A redução pode ser
um indicativo de que houve deslocamento do rebanho para outras regiões e um
abate de animais maior do que a reposição no período em análise. Em São Paulo, foi verificada a queda mais relevante em termos de quantidade (-4,7%).
Um dos fatos que podem explicar esse resultado é a concorrência de áreas de
pastagens com a expansão da cultura da cana-de-açúcar.

Bovinos

 

O rebanho bovino do Estado de Goiás em 2006 foi de
20,6 milhões de cabeças, uma leve redução no efetivo relativamente ao ano
anterior (-0,4%), em que foram registrados 20,7 milhões de cabeças. Detentor do
quarto rebanho de bovinos do país, participando com 10,03%, perdendo para os
estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

Os efetivos de animais de grande porte como
bubalinos, eqüinos e asininos tiveram aumentos, respectivamente de 3,0%, 0,8% e 3,9%.

Em termos municipais os 15 principais produtores de
bovinos, foram: Nova Crixás (690.665 cabeças); São Miguel do Araguaia (483.000
cabeças); Caiapônia (415.000 cabeças); Jussara (388.740 cabeças); Quirinópolis
(356.000 cabeças); Jataí (323.000 cabeças); Porangatu (323.000 cabeças); Rio
Verde (320.000 cabeças); Mineiros (258.000 cabeças); Itarumã (292.000 cabeças);
Morrinhos (258.170 cabeças); Montes Claros de Goiás (255.000 cabeças);
Niquelândia (250.000 cabeças); Doverlândia (245.000 cabeças) e Itapirapuã
(243.500 cabeças), representando 25% do rebanho do Estado.

O município goiano de maior destaque no cenário
nacional foi Nova Crixás ocupando 12º lugar no efetivo bovino.

Suínos

Em 2006, o
rebanho suíno goiano totalizou 1.516.285 cabeças o que corresponde acréscimo de
1,14% na comparação com o efetivo do ano anterior (1.499.138 cabeças). O Estado
de Goiás ocupa o 8º maior rebanho suíno do Brasil e participando com 4,31%.

O
principal município produtor de suínos em Goiás é Rio Verde com 335.000
cabeças, seguido de Montividiu (39.100 cabeças), Aparecida do Rio Doce (33.500
cabeças), Jataí (29.700 cabeças) e Santo Antônio da Barra (25.150 cabeças).

Aves

Em 2006,
existiam em Goiás 42,5 milhões de aves que representou um aumento de 6,38% em
relação ao efetivo registrado no ano anterior, conforme apurado pela PPM em
2005.

Goiás é o
maior produtor de aves da Região Centro-Oeste, com 42,18%, e
6º
produtor nacional com 4,16%.

Quanto aos
principais municípios produtores do Estado, Rio Verde possuía o maior efetivo
com 11,6 milhões de aves (27,30%), apresentando expansão de 22,62% em relação a
2005, seguido dos municípios de Itaberaí com 2,7 milhões
(6,27%), Jataí
com 2,5milhões (5,87%) e Urutaí com 2,0 milhões (4,71%).

A exportação de carne avícola tem contribuído para
que o complexo carne seja um dos principais itens da pauta da exportação
goiana.

A evolução do rebanho avícola nos últimos dez anos
mostra que, em 1997 Goiás possuía 17.993.065 cabeças e
em 2006, 42.488.945 cabeças, o que representa aumento de 24.495.880 cabeças ou
136%.

Produtos de origem animal

 

Em Goiás a produção de leite de vacas atingiu o
volume de 2,6 bilhões de litros em 2006, o que corresponde a uma redução de
1,32% em comparação com o ano anterior.

A produção
teve recuo em todos os estados da região Centro-Oeste. Uma justificativa para
tal redução é os preços baixos auferidos pelo leite em 2006, um motivo de
grande reclamação por parte dos produtores.

Dos
principais municípios produtores de leite, Piracanjuba ocupa o 1º lugar no
Estado com 89,9 milhões de litros (3,44%) e a 6ª posição nacional. O município
de Morrinhos ocupa a 2ª posição com 67,3 milhões de litros e Rio Verde a 3ª
posição com 61,0 milhões de litros.

Em Goiás,
considerando-se o ano de 2006, foram ordenhadas 2,3 milhões de vacas. O
município de Morrinhos foi aquele onde existiu o maior
números de vacas ordenhadas (66.690 cabeças) seguidas pelos municípios de
Piracanjuba (61.200 cabeças) e Jataí (37.000 cabeças).

Dos demais
produtos de origem animal pesquisados, quase todos apresentaram crescimento na
produção: mel (25,9%), ovos de galinha (8,2%), lã (4,5%). Apenas ovos de
codorna apresentaram redução de 3,6%.

Tabelas

Efetivo dos rebanhos por unidade da federação – 2006
Efetivo dos rebanhos, segundos os municípios – 2006
ESTADO DE GOIÃS, Brasil e Centro-Oeste: Produtos de origem animal, segundo os municípios – 2006

Equipe
Técnica

Maria de Fátima Mendonça Faleiro Rocha

Laiz Garcia de Lima

Sueide Rodrigues de Souza Peixoto

Daniel Carlos França

Governo na palma da mão

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