PIB Goiano cresce 2,5% e atinge mais de R$ 269 bilhões em 2021

Dados consolidados do PIB Regional mostram que a economia goiana atingiu maior taxa de crescimento dos últimos oito anos; Goiás ocupa a 9ª posição entre as economias mais fortes do país e a segunda colocação entre os estados do Centro-Oeste Brasileiro

Em 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) Goiano cresceu 2,5% e atingiu a marca de R$ 269,6 bilhões, valor que representa 3,0% do PIB nacional. Esse foi a maior taxa de crescimento dos últimos oito anos, de acordo com dados consolidados do PIB regional, publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com os órgãos estaduais de estatística, nesta sexta-feira (17/11). Em Goiás, o Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), vinculado à Secretaria-Geral de Governo (SGG), é o órgão integrante dessa parceria.

Goiás manteve a 9ª posição entre as maiores economias do país, após enfrentar e superar a queda de -1,3% no PIB em decorrência da pandemia da Covid-19, em 2020. Essa foi a maior participação do PIB Goiano no PIB nacional em 20 anos. Vale destacar que os dez maiores resultados do PIB correspondem a 80,5% do PIB Brasileiro, que alcançou R$ 9 trilhões.

“Entramos em uma curva ascendente após a pandemia. A retomada dos serviços presenciais, paralisados em 2020, justificam parte desse avanço. Além disso, a atual gestão empreendeu diversos esforços e investiu em políticas públicas que resultaram no crescimento da nossa economia”, enfatiza o titular da Secretaria-Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

O diretor-executivo do IMB, Erik Figueiredo, enfatiza que a consolidação dos dados do PIB é um processo corriqueiro adotado pelo IBGE e seus parceiros ao longo dos anos. Figueiredo também comemora os bons resultados. “Os dados mostram que Goiás preservou a sua atividade econômica durante a pandemia e obteve um desempenho acima da média nacional. Foi a cristalização da estratégia de preservação das vidas em primeiro lugar, e, como um dos resultados, manteve-se a atividade econômica como uma das maiores do país”, enfatiza.

Setores

O setor de serviços apresentou variação em volume de 4,8%, impulsionando o resultado positivo do PIB Goiano em 2021. A alta foi puxada pelas atividades de educação e saúde privadas; alojamento e alimentação; informação e comunicação; artes, cultura, esporte e recreação e outras atividades de serviços.

O resultado positivo do setor está atrelado à reabertura das atividades produtivas após o período mais crítico da pandemia da Covid-19. Nota-se, especialmente, uma recuperação em atividades vinculadas com atendimento ao público como, por exemplo, alojamento e alimentação.

A indústria e agropecuária apresentaram variação em volume de -1,0% e -2,2%, respectivamente. Apesar da queda em volume, a agropecuária goiana alcançou a maior participação histórica na agropecuária nacional, com 7,2%.

Centro-Oeste

O Estado de Goiás possui a segunda maior economia do Centro-Oeste, contribuindo com 28,9% do PIB da região, ficando atrás apenas do Distrito Federal (R$283,9 bilhões), que ocupa a 8ª posição no ranking nacional. Os demais estados que integram a região, Mato Grosso (R$ 233,3 milhões) e Mato Grosso do Sul (R$ 142,2 milhões), ocupam a 11ª e 15ª posição, respectivamente.

PIB per capita

Em 2021, o PIB per capita goiano cresceu 18,7% e atingiu R$ 37,4 mil reais. Esse valor representa 88,6% do indicador nacional e corresponde a um acréscimo de 0,9 p.p na comparação com o ano anterior. Observa-se também obteve o maior incremento nominal do PIB per capita em toda a série histórica. Com o resultado, Goiás ocupou a 11ª posição no ranking nacional.

Ótica da Renda

Sob a ótica da renda, o componente remuneração superou a marca dos R$ 100 bilhões em 2021. Esse valor representa 2,9% sobre o total da remuneração brasileira. Ressalta-se que Goiás atingiu o crescimento de 0,4 pontos percentuais entre 2010 e 2021.

O cálculo do PIB regional, disponibilizado pela ótica de renda, equivale à remuneração dos empregados, mais o total dos impostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e a importação, mais o rendimento misto bruto, mais o excedente operacional bruto.

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