Goiás teve em 2007 o melhor ano para o emprego formal


Segundo
dados do Caged РCadastro Geral de Empregados e Desempregados Рdo Minist̩rio
do Trabalho e Emprego, foram criados em Goiás, no ano de 2007, 41.153 empregos
com carteira assinada (454.710 admitidos e 413.557 desligados), o melhor
resultado para o Estado desde o início da série histórica, em 1996. Os
principais avanços foram registrados na indústria de transformação, serviços
e construção civil. O expressivo resultado fez com que Goiás tivesse o melhor
desempenho, em termos absolutos, da região Centro-Oeste no ano de 2007.

 

Gráfico 1

Estado de Goiás: Saldo –
Admitidos/Desligados – 2000/07

Fonte:
MTE/Cadastro Geral de Empregados e Desempregados lei 4.923/65

 

Já
no mês de dezembro, os dados mostram que houve redução de 14.790 postos de
trabalho. O declínio do número do emprego formal nos últimos meses do ano é
fruto da sazonalidade negativa no Estado, provocada pela demissão nos setores
da indústria de transformação (redução da demanda industrial), agricultura
(entressafra) e construção civil (paralisação de obras devido ao período
chuvoso).

Gráfico 2

Estado de Goiás: Saldo –
Admitidos/Desligados – 2006/07

Fonte:
MTE/Cadastro Geral de Empregados e Desempregados lei 4.923/65

 

Setores de atividades

No
acumulado do ano de 2007, todas as grandes atividades econômicas apresentaram
resultados positivos para o emprego formal em Goiás. Os melhores resultados
foram registrados na indústria de transformação (12.430 postos), serviços
(10.604 postos), comércio (9.916 postos) e construção civil (5.000 postos).

O
bom desempenho da indústria de transformação foi graças ao ramo de alimentos
e bebidas, com incremento de 8.276 novas oportunidades de trabalho, equivalente
a 66,58% da atividade, seguido por fabricação de produtos químicos, farmacêutico
e veterinário (1.079 postos) e material de transporte (1.071 postos). Dentro do
ramo de alimentos e bebidas o destaque foi para abate e preparação de produtos
de carne (4.047 postos), produção de álcool (1.553 postos) e fabricação e
refino de açúcar (1.474 postos). Cabe salientar que na atividade
sucroalcooleira a maior parte da contratação de mão-de-obra é sazonal, não
completando ano com saldos mais expressivos.

No
setor de serviços o melhor desempenho ficou por conta de outras atividades de
serviços prestados principalmente às empresas (5.183 postos) e atividades de
imunização, higienização e de limpeza em prédios e em domicílios (1.702
postos). No comércio, destacou-se comércio varejista de produtos em geral
(1.684 postos), comércio varejista de material de construção (1.022 postos) e
comércio a varejo e por atacado de veículos automotores (932 postos). Já na
construção civil, os melhores desempenhos foram registrados em edificações
(2.337 postos) e obras de arte especiais (1.664 postos).

Tabela
1

Estado de Goiás: Saldo –
Admitidos/Desligados por setor de atividade econômica – 2006/07

Fonte:
MTE/Cadastro Geral de Empregados e Desempregados lei 4.923/65

 

No
mês de dezembro de 2007, com exceção do comércio (criação de 519 postos),
todos os principais setores apresentaram redução no emprego formal em Goiás.
As principais quedas foram: Indústria de transformação, com redução de
6.719 postos de trabalhos, agropecuária com queda de 3.252 vagas e construção
civil, com decréscimo de 2.908 postos de trabalho.

O
tradicional desempenho negativo do emprego formal nos últimos meses do ano
deve-se ao período que a indústria de transformação, sobretudo a indústria
alimentícia, diminui suas atividades em função do final do processamento dos
produtos que tiveram encerramento da safra do ano, a construção civil, devido
à paralisação de obras provocada pelo início do período chuvoso e serviços
pelo encerramento do ciclo escolar.

Escolaridade

Analisando
o grau de escolaridade dos empregos formais criados em 2007, em Goiás,
observa-se que a grande maioria, 55,42% (22.811 postos de trabalho), possuía o
segundo grau completo, em seguida os principais foram: segundo grau incompleto
(6.091 postos), oitava série completa (4.283 postos) e superior completo (2.948
postos). Os níveis de escolaridade que apresentaram redução de empregados com
carteira foram: analfabeto (-67 postos) e quarta série incompleta (-45 postos).

Gráfico 3

Estado de Goiás: Saldo –
Admitidos/Desligados – por Escolaridade – 2007

Fonte:
MTE/Cadastro Geral de Empregados e Desempregados lei 4.923/65

Municípios

Dos
municípios goianos com mais de 30 mil habitantes, os melhores desempenhos, em
termos absolutos, no ano de 2007, foram constatados em Goiânia, com 10.609
novas vagas, Aparecida de Goiânia, com 4.111, Anápolis, com 3.090, Rio Verde
com 2.742 e Catalão, com 2.729 novos postos de trabalho. 
Já entre os municípios com menor população, os destaques na geração
de emprego ficaram por conta de Maurilândia, com 971 novos postos, Anicuns, com
1.087 e Itaberaí, com 762 novas oportunidades de trabalho.

Tabela
2

Estado
de Goiás: comportamento do mercado formal de trabalho, por municípios com mais
de 20 mil habitantes –2007

Fonte:
MTE/Cadastro Geral de Empregados e Desempregados lei 4.923/65

 

 

Equipe
de Conjuntura da Seplan:


Dinamar
Ferreira Marques


Marcos
Fernando Arriel


Maria
de Fátima Mendonça Faleiro Rocha


 

Governo na palma da mão

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