Goiás registrou o melhor saldo de empregos formais dos últimos dois anos


 

Segundo dados do CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do Trabalho e Previdência Social foram gerados, em Goiás, 12.202 colocações com registro em carteira no primeiro bimestre de 2017 (ajustado com as declarações entregues pelas empresas fora do prazo), representando um acréscimo de 1,03% em relação ao estoque de dezembro de 2016. Este expressivo resultado fez com que Goiás alcançasse o terceiro melhor desempenho, em termos relativos, e o sexto lugar, em termos absolutos, na geração de empregos formais no acumulado do ano, dentre as Unidades da Federação, conforme observado no Gráfico 1 e Tabela 1.

 

 

 

 

 

 

Fevereiro de 2016

Em fevereiro foram admitidos 47.773 trabalhadores e desligados 40.924 resultando em um saldo líquido de 6.849 empregos formais com carteira, uma variação de 0,57% em relação ao estoque do mês anterior. É importante ressaltar que historicamente em fevereiro as admissões excedem as demissões em Goiás, resultando em saldo positivo, no entanto, este foi o melhor saldo mensal registrado desde maio de 2014. Ressalta-se que os dados são sem ajuste, não incluem as informações repassadas pelas empresas fora do prazo, ou seja, os valores podem sofrer alterações para mais ou para menos.

 

 

Apenas o setor de construção civil não teve saldo de empregos formais positivo no mês de fevereiro. Os melhores desempenhos foram nos setores de serviços, agropecuária e na indústria de transformação.

O setor de serviços teve saldo de 3.118 empregos, crescimento de 0,68% no estoque comparado à janeiro. O melhor saldo foi observado no subsetor de comércio e administração de imóveis, valores mobiliários, serviços técnicos. Em uma análise mais aprofundada, por subclasse de atividade econômica, identificou-se que os melhores saldos acumulados, até fevereiro, foram nas atividades de armazéns gerais – emissão de warrant (1.102 postos) e de teleatendimento (688 postos). Também merece destaque a atividade de limpeza de prédios e em domicílios (633 postos).

A agropecuária teve o segundo melhor saldo do mês, uma variação de 2,85% em relação ao estoque do mês anterior. As atividades de cultivo de cana-de-açúcar e de cultivo de soja foram as que mais geraram postos de trabalho até este mês, 2.108 e 1.185 postos, respectivamente. Por outro lado, a atividade de produção de sementes certificadas, exceto de forrageiras para pasto, fechou 956 vínculos empregatícios, pior saldo do setor.

Na indústria de transformação houve geração de empregos principalmente nos subsetores químico, produtos farmacêutico e veterinário (630 postos) e de produtos alimentícios e bebidas (351 postos). Do lado negativo, a indústria de produtos minerais não metálicos fechou o maior número de postos de trabalho (-107). Ao realizar análise por subclasse econômica (CNAE 2.0 – Subclasse) identificou-se que as atividades de fabricação de álcool, frigorífico (abate de suínos) e de fabricação de açúcar em bruto, tiveram os melhores saldos, juntas geram 2.077 postos de trabalho no acumulado do mês de fevereiro. Por outro lado, a atividade de frigorífico (abate de bovinos) teve o pior saldo, fechou 503 postos de trabalho, até fevereiro.

O setor de comércio surpreendeu com um saldo positivo, que apesar de pequeno (2 empregos), é melhor que nos dois últimos anos, que foram negativos. Além disso, o setor teve somente quatro saldos positivos em 27 meses, e acumula 830 postos fechados em 2017. As atividades que mais geraram empregos, nesse ano, foram o comércio varejista de combustíveis para veículos automotores (237 postos) e o comércio atacadista de matérias-primas agrícolas não especificadas anteriormente (180 postos). No entanto, o número de empregos gerados por estas atividades não foram suficientes para compensar as demissões ocorridas no comércio varejista, onde se destacaram, em termos negativos, o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (-623 postos) e o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – supermercados (-518 postos).

 

 

 

 

Municípios

Entre os municípios goianos com mais de 30 mil habitantes, em 28 observou-se saldo positivo de empregos formais em fevereiro de 2017. Em termos absolutos, Goiânia ficou em primeiro lugar, graças ao setor de serviços, onde se destacou o subsetor de comercio e administração de imóveis, valores mobiliários (582 empregos gerados no mês). Rio Verde, segundo colocado, foi impulsionado pela Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico (312 empregos) e pela agropecuária (171 empregos). O terceiro colocado, Catalão, se destacou graças à indústria mecânica (139 empregos) e a agropecuária (139 empregos).

 

 

 

 

 

 

 

Responsável Técnico

João Quirino Rodrigues Junior

Governo na palma da mão

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