Goiás gerou 5.392 postos de trabalho no primeiro trimestre de 2016


 

Segundo dados do CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do Trabalho e Emprego foram gerados, em Goiás, 5.392 colocações com registro em carteira (número ajustado com as declarações entregues pelas empresas fora do prazo) de janeiro a março de 2016, representando um acréscimo de 0,45% em relação ao estoque de dezembro de 2015. Goiás teve um resultado bem melhor que o nacional, que teve redução de 0,80% no número de empregos formais durante o mesmo período. Na classificação geral, o estado ocupa o quarto lugar em termos absolutos e o terceiro em termos relativos, na geração de empregos formais no acumulado do ano, dentre as Unidades da Federação, conforme observado no Gráfico 1 e Tabela 1.

 

 

 

 

 

 

Março de 2016

Em março foram admitidos 51.329 trabalhadores e desligados 47.998 resultando em um saldo líquido de 3.331, um pouco melhor que o registrado no mês anterior, quando teve acréscimo de 2.327 postos de trabalho.  Com esse resultado, Goiás foi o segundo estado brasileiro na geração de vagas formais tanto em termos absolutos (Rido Grande do Sul ficou na liderança) quanto em termos relativos (Roraima foi a primeiro). É importante ressaltar que, historicamente, em março as admissões excedem às demissões em Goiás, resultando em saldo positivo, no entanto, este foi o segundo saldo mais desfavorável registrado desde 2003, ganhando apenas de 2014, conforme observado no gráfico 4. Ressalta-se ainda que os dados são sem ajuste, não incluem as informações repassadas pelas empresas fora do prazo, ou seja, os valores podem sofrer alterações para mais ou para menos no decorrer do ano.

 

 

 

Na análise por setores produtivos, apenas dois tiveram saldo negativo no mês de março: o comércio (que fechou 117 postos de trabalho) e a construção civil (42 postos a menos). Do lado positivo, os destaques ficaram por conta da agropecuária e indústria de transformação, com geração de 1.608 e 1.559 novos postos de trabalhos, respectivamente.

A agropecuária teve o melhor saldo do mês, uma variação de 1,7% em relação ao estoque do mês anterior. Este setor também possui o melhor saldo acumulado do ano (5.137 postos) e a maior variação positiva do estoque, crescimento de 5,6% em relação ao ano anterior. As atividades de cultivo de plantas de lavoura temporária, não especificadas anteriormente, e de apoio à agricultura foram as que mais geraram postos de trabalho neste mês, 968 postos e 458 postos, respectivamente. Por outro lado, a atividade de criação de bovinos fechou 222 postos, maior saldo negativo.

Na indústria de transformação houve geração de empregos principalmente na indústria de produtos alimentícios e bebidas (+382 postos) e na indústria de produtos Químicos, Farmacêuticos e Veterinários (+1.381 postos), que contribuíram para contra balancear o saldo negativo da indústria de produtos minerais não metálicos e da indústria de material de transporte. Ao realizar análise por classe econômica (CNAE 2.0 – Classe) identificou-se que as atividades de fabricação de álcool e de fabricação de açúcar em bruto tiveram os melhores saldos, juntas geraram 1.912 postos de trabalho no mês de novembro. Por outro lado, a atividade de abate de suínos, aves e outros pequenos animais teve o pior saldo, fechou 150 postos de trabalho.

O setor de serviços teve saldo de 170 postos, crescimento de 0,04% do estoque. O melhor saldo foi observado no subsetor de transporte e comunicação, 625 postos. Na análise por classe de atividade econômica constatou-se que o melhor e o pior saldo foram nas atividades de transporte rodoviário de carga (800 postos) e de atividades de vigilância e segurança privada (-584 postos), respectivamente.

Em análise mais aprofundada do setor comercial, por classe econômica (CNAE 2.0), foi identificado como as classes que mais fecharam postos de trabalho, o comércio varejista especializado de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo (198); o comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos não especificados anteriormente (174) e; o comércio varejista de ferragens, madeira e materiais de construção (123). Por outro lado, o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – hipermercados e supermercados foi a classe que mais gerou empregos no setor (176 postos de trabalho com carteira).

 

 

 

 

 

 

 

Municípios

 

Entre os municípios goianos com mais de 30 mil habitantes, em 23 foram observados saldo positivo de empregos formais em março de 2016. Em termos absolutos, Cristalina ficou em primeiro lugar, com saldo de 1.431 postos, graças ao agronegócio. Quirinópolis ficou em segundo, com 481 postos, impulsionada pela atividade de fabricação de álcool e de açúcar em bruto. Goiatuba ficou em terceiro, com 356 postos, também impulsionada pelo agronegócio. Por outro lado, Aparecida de Goiânia, Anápolis e Goiânia tiveram os piores saldos do mês devido ao setor de comércio e de serviços.

 

 

 

 

 

 

 

Governo na palma da mão

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