Goiás gerou 37.839 novos empregos


Dados
do Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do
Trabalho e Emprego, mostraram que houve redução de 3.845 empregos no mês de
novembro em Goiás. O declínio do número do emprego formal é fruto da
sazonalidade negativa do final de ano no Estado, provocada pela demissão nos
setores da indústria de transformação, agricultura e construção civil. No
acumulado do ano, o percentual de crescimento do emprego formal atingiu 5,53%,
equivalente à criação de 37.839 postos com carteira assinada. No acumulado
dos últimos 12 meses o número de novos contratados foi de 25.828. Em termos
absolutos e relativos, Goiás teve o melhor desempenho da região Centro-Oeste
nos 11 meses do ano de 2006. 

Gráfico 2
Estado de Goiás: Saldo – Admitidos/Desligados por setor de atividade


Fonte:
MTE/Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados lei 4.923/65

Tabela 7
Estado de Goiás: Saldo – Admitidos/Desligados por setor de atividade

Setores

Nov/06

No
ano

12
meses

Extrativa
mineral

-40

569

480

Indústria
de transformação

-3.129

16.391

12.379

Serviço
industrial de utilidade pública

-37

-744

-609

Construção
civil

-1.255

1.958

-1.240

Comércio

1.491

6.833

6.083

Serviços

640

8.018

6.361

Administração
pública

-36

-2

-7

Agropecuária

-1.479

4.816

2.381

Total

-3.845

37.839

25.828

Fonte:
MTE/Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados lei 4.923/65

A
indústria de transformação foi a atividade que teve o pior desempenho em
novembro, quando reduziu 3.129 vagas no mercado formal, seguida por agropecuária
(-1.479) e construção civil (-1.255). As atividades do comércio e serviços
evitaram uma queda maior e registraram a criação de 1.491 e 640 postos
de trabalho, respectivamente.

O
tradicional desempenho negativo do emprego formal nos últimos meses do ano
deve-se ao período que a indústria de transformação, sobretudo a indústria
alimentícia, diminuem suas atividades em função do final do processamento dos
produtos que tiveram encerramento da safra do ano, além da paralisação de
obras da construção civil provocada pelo início do período chuvoso. 
Em novembro de 2006, os ramos de atividade que tiveram os principais
destaques negativos foram: fabricação e refino de açúcar (-1.593 postos),
produção de lavouras temporárias (-1.525 postos), construção de edifícios
e obras de engenharia civil (-1.285 postos) e produção de álcool (-1.233
postos). Em contrapartida, os saldos positivos foram registrados em comércio
varejista de tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados, com 898
novos postos, e restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação,
com 437 vagas.

Os
municípios com melhor desempenho, em termos absolutos, em novembro, foram Goiânia,
com 851 novas ocupações, Quirinópolis, com 350 e Aparecida de Goiânia, com
274 novos postos de trabalho. Já os municípios que tiveram saldos negativos
foram Goianésia (-1.664 postos), Itapaci (-868 postos) e Cristalina (-856
postos).

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo