Segundo dados do CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do Trabalho e Emprego, em Goiás foram gerados 22.285 novas colocações com registro em carteira (ajustado com as declarações entregues pelas empresas fora do prazo), no primeiro trimestre de 2014, representando um acréscimo de 1,85%, superior ao nacional que foi de 0,85%. Este resultado fez com que Goiás alcançasse o quarto lugar em termos relativos e o sexto lugar em termos absolutos, na geração de emprego formal no acumulado do ano, dentre as vinte e sete Unidades da Federação, conforme observado no gráfico 1 e tabela 1.

Mês de Março

Em março de 2014, foram gerados em Goiás 2.098 empregos formais (60.629 admitidos e 58.531 desligados), de acordo com o Caged, o que significou elevação de 0,17% no estoque de empregos em relação ao mês de fevereiro.

Conforme observado no gráfico a seguir (gráfico 4), o mês de março de 2014 teve o pior saldo de empregos formais da série histórica de 2000 a 2014, o que pode ser explicado pelo fechamento de postos de trabalho na construção civil  e atividade ligada à comercialização de imóveis. O melhor resultado foi registrado na Indústria de Transformação (1.112 postos), em que se destacaram os subsetores de Químico, Produtos Farmacêutico e Veterinário (900 postos) e de Produtos Alimentícios e Bebidas (220 postos).

O setor Agropecuário apresentou um saldo positivo de 796 postos, sendo que a atividade de Cultivo de Cana de Açúcar obteve o melhor saldo (610 postos), seguido pela atividade de Cultivo de Plantas de Lavoura não Especificadas Anteriormente (432 postos). Por outro lado, a atividade de Cultivo de Oleaginosas de Lavouras Temporárias, exceto soja, foi a que teve o pior saldo de empregos formais (-211) no setor.

No Comércio o destaque foi a atividade de Comércio de Peças e Acessórios para Veículos Automotores, com um saldo de 198 empregos formais, e o pior desempenho foi percebido na atividade de Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios, saldo negativo de 114 empregos.

O setor de Construção civil apresentou o pior desempenho do mês, devido principalmente à atividade de Construção de Edifícios que teve um saldo de -875 empregos formais.

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