Goiás fecha postos de trabalho em outubro e fica em segundo lugar na geração de empregos no ano de 2016


Segundo dados do CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do Trabalho e Emprego foram gerados, em Goiás, 4.473 colocações com registro em carteira (ajustado com as declarações entregues pelas empresas fora do prazo) de janeiro a outubro de 2016, representando um acréscimo de 0,37% em relação ao estoque de dezembro de 2015. Na comparação entre as demais Unidades da Federação, Goiás teve o segundo melhor resultado em termos absolutos, no acumulado do ano. Em termos relativos, está em quarto lugar, conforme observado no Gráfico 1 e Tabela 1.

 

 

 

 

 

Outubro de 2016

 

Goiás registrou saldo negativo em outubro desse ano, foram admitidos 39.849 trabalhadores e desligados 50.161, resultando em um saldo liquido de -10.315 postos de trabalhos. Em termos absolutos, esse resultado é o pior já registrado para o mês, na série histórica iniciada em 1996. Em relação ao mês anterior, houve redução de 0,85% no estoque de empregos formais com carteira. Ressalta-se que, diante do cenário econômico recessivo, Goiás está operando em um nível bem a abaixo do observado no período de outubro de 2010 a outubro de 2011, melhores anos da serie histórica registrada (Gráficos 3 e 4).

 

 

 

Somente a administração pública teve saldo positivo no mês de outubro, com variação de 0,02 em relação ao mês anterior. Os demais setores fecharam postos de trabalho, com destaque para a indústria de transformação, com uma variação de -1,37% no estoque, em relação ao mês anterior.

A indústria de transformação teve o pior saldo do mês, registrando o quarto saldo negativo consecutivo, reduzindo o saldo acumulado para 796 postos de trabalho até o mês de outubro. Na análise por atividade econômica (CNAE 2.0 – Classe), identificou-se que as atividades de fabricação de álcool (-1.340) e de fabricação de açúcar em bruto (-1.338) tiveram os piores saldos. Por outro lado, a atividade de abate de reses, exceto suínos teve o melhor saldo, 82 vínculos empregatícios.

A agropecuária também reduziu o saldo acumulado em 2.536 postos, mas o setor continua sendo o que mais gerou empregos formais no em 2016 (8.201 vínculos). Este é o terceiro mês que o setor fecha postos de trabalho no ano, uma variação de -2,51% em relação ao estoque do mês anterior. A produção de sementes certificada foi a atividade que mais gerou postos de trabalho (+217) e o cultivo de cana-de-açúcar a que mais fechou (-1.467).

O setor de serviços teve um decréscimo de 0,41% no estoque, saldo negativo de 1.905 postos. A atividade de vigilância e segurança privada registrou o melhor saldo (+337). Também merece destaque a atividade de fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros (+337). Em termos negativos, a atividade de transporte rodoviário de carga foi a que teve o pior saldo, -538 postos de trabalho.

A construção civil registrou seu segundo saldo negativo, com variação de –2,32% no estoque. Apesar disso, o setor é um dos que mais tem gerado empregos nesse ano, acumulando um saldo de 1.421 postos de trabalho até outubro. Para esse mês, merece destaque as atividades de obras para geração e distribuição de energia elétrica e para telecomunicações (saldo de 130 vínculos) e, em termos negativos, a construção de edifícios (-479 vínculos).

O setor de comércio não teve saldo positivo esse ano, já fechou, até o mês de outubro, 7.376 postos de trabalho, uma redução de 2,54% em relação ao estoque do ano anterior. Na análise por classe de atividade econômica observou-se um melhor sado na atividade de comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – hipermercados e supermercados (+165). Por outro lado, a atividades que mais fechou postos de trabalho foi o comércio varejista de ferragens, madeira e materiais de construção (-134 postos).

 

 

 

 

 

Municípios

 

Entre os municípios goianos com mais de 30 mil habitantes, nove tiveram saldo positivo de empregos formais, em outubro de 2016. Os dois municípios que mais geraram empregos foram Formosa e Morrinhos. Ambos se destacaram na agropecuária, na atividade de produção de sementes certificadas, 309 e 315 postos, respectivamente. Do lado negativo, destaque para Goiânia, que fechou 2.942 postos de trabalhos, com destaque para o setor de serviços (-1.374) e a construção civil (-877).

 

 

 

 

 

 

 

Governo na palma da mão

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