Goiás fecha postos de trabalho em julho, mas continua em primeiro lugar na geração de empregos


Segundo dados do CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do Trabalho e Emprego foram gerados, em Goiás, 16.432 colocações com registro em carteira (ajustado com as declarações entregues pelas empresas fora do prazo) de janeiro a julho de 2016, representando um acréscimo de 1,36% em relação ao estoque de dezembro de 2015. Na classificação geral, Goiás teve o melhor resultado tanto em termos relativos quanto absoluto, na geração de empregos formais no acumulado do ano, dentre as Unidades da Federação, conforme observado no Gráfico 1 e Tabela 1.

 

 

 

 

Julho de 2016

 

 

Após cinco meses registrando saldos positivos, em julho foram admitidos 44.392 trabalhadores e desligados 45.924 resultando em um saldo liquido de -1.532 postos de trabalhos. Em termos absolutos, o resultado na geração de empregos formais registrados para o mês foi bem melhor que o registrado no mesmo mês do ano anterior (-2.908), conforme Gráfico 3. Vale ressaltar que, diante do cenário econômico recessivo, apenas quatro estados tiveram saldo positivo no emprego, no referido mês deste ano.

 

 

 

A agropecuária teve o maior saldo de empregos formais do mês de julho, com variação de 0,40% em relação ao estoque do mês anterior. As atividades de cultivo de plantas de lavoura temporária, não especificadas anteriormente e; de cultivo de soja, foram as que mais geraram postos de trabalho nesse mês, 644 postos e 434 postos, respectivamente. Por outro lado, destacou-se a atividade de produção de sementes certificadas, saldo negativo de 1.227 postos de trabalho com carteira.

A construção civil apresentou uma variação de 0,47% no estoque, saldo de 373 postos de trabalho. O setor tem apresentado recuperação na geração de empregos, depois de nove meses com saldo negativo, esse já é o quarto mês consecutivo com registro de saldo positivo. Vale destacar as atividades de construção de rodovias e ferrovias (+358 postos) e as obras para a geração e distribuição de energia elétrica e para telecomunicações (+182 postos).

O setor de serviços teve o pior saldo nesse mês, com um decréscimo de 0,29% no estoque, saldo negativo de 1.343 postos. A atividade de teleatendimento registrou o pior saldo (-529). Contudo, vale destacar, em termos positivos, as atividades de ensino não especificadas anteriormente, com o saldo de 531 postos de trabalho.

O setor de comércio também teve redução no estoque de empregos formais com carteira, 0,46% em relação ao mês anterior. Na análise por classe de atividade econômica observou-se que as atividades que mais fecharam postos de trabalho foram o comércio a varejo e por atacado de veículos automotores (-161 postos) e comércio varejista especializado de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo (-98 postos). Ressalta-se que o comercio é o setor que mais fechou postos no ano de 2016, com saldo acumulado de -7.220 postos.

Após cinco meses com saldo positivo, a indústria de transformação teve uma redução no estoque nesse mês, decréscimo de 0,14% em relação ao mês anterior, com um saldo de -346 empregos. Ao realizar análise por classe econômica (CNAE 2.0 – Classe) identificou-se que as atividades de fabricação de álcool (+179 postos) e de fabricação de conservas de legumes e outros vegetais (+166 postos), tiveram os maiores saldos do setor. Por outro lado, as atividades de fabricação de especiarias, molhos, temperos e condimentos (-87 postos) e de fabricação de óleos vegetais em bruto, exceto óleo de milho (-76 postos) foram as que fecharam o maior número de postos de trabalhos.

 

 

 

 

 

 

 

Municípios

 

Entre os municípios goianos com mais de 30 mil habitantes, em 10 foram observados saldo positivo de empregos formais, em julho de 2016. Os dois municípios que mais geraram emprego foram Cristalina e Caldas Novas. O primeiro se destacou no cultivo de plantas de lavoura temporária e no cultivo de soja. O segundo colocado destacou-se no setor de serviços, em especial nas atividades de hotéis e similares e de restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas. Do lado negativo, destaque para Goiânia, que fechou 1.007 postos de trabalhos, impulsionado pelos setores de comércio e de serviços.

 

 

 

 

 

 

 

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo