Goiás é o estado com maior crescimento do emprego formal no primeiro trimestre do ano


Segundo dados do CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho e Previdência Social, foram gerados, em Goiás, 17.209 colocações com registro em carteira no primeiro trimestre de 2017 (ajustado com as declarações entregues pelas empresas fora do prazo), representando um acréscimo de 1,45% em relação ao estoque de dezembro de 2016. Este expressivo resultado fez com que Goiás alcançasse o melhor desempenho, em termos relativos, e o terceiro lugar, em termos absolutos, na geração de empregos formais no acumulado do ano, dentre as Unidades da Federação, conforme observado no Gráfico 1 e Tabela 1.

 

 

Março de 2016

Em março foram admitidos 48.964 trabalhadores e desligados 44.660 resultando em um saldo líquido de 4.304 empregos formais com carteira, uma variação de 0,36% em relação ao estoque do mês anterior. É importante ressaltar que historicamente em março as admissões excedem as demissões em Goiás, resultando em saldo positivo, no entanto, este foi um dos piores saldos para esse mês na última década, melhor apenas que o registrado em março de 2014 e 2016. Também se deve lembrar que os dados são sem ajuste, não incluem as informações repassadas pelas empresas fora do prazo, ou seja, os valores podem sofrer alterações para mais ou para menos.

Apenas a Administração Pública e os Serviços Industriais de Utilidade Pública não tiveram saldo de empregos formais positivo no mês de março. Os melhores desempenhos foram na Agropecuária e na Indústria de Transformação.

A Agropecuária teve o melhor saldo de empregos formais pelo terceiro mês consecutivo, uma variação de 2,46% em relação ao estoque do mês anterior. As atividades de Cultivo de Plantas de Lavoura Temporária não Especificadas Anteriormente e de Produção de Sementes Certificadas foram as que mais geraram empregos, 1.196 e 952 postos de trabalho, respectivamente. Por outro lado, a atividade de Criação de Bovinos, fechou 146 postos de trabalho, pior saldo do setor.

Na Indústria de Transformação houve geração de empregos principalmente nos subsetores Químico, Produtos Farmacêutico e Veterinário (680 postos) e de Produtos Alimentícios e Bebidas (367 postos). Do lado negativo, a Indústria Mecânica fechou o maior número de postos de trabalho (-41). Ao realizar análise por subclasse econômica (CNAE 2.0 – Subclasse) identificou-se que as atividades de Fabricação de Açúcar em Bruto (565) e de Fabricação de Álcool (523) tiveram os melhores saldos, juntas geram 1.088 postos de trabalho no mês de março. Por outro lado, a atividade Fabricação de Óleos Vegetais Refinados, exceto Óleo de Milho teve o pior saldo, fechou 199 postos de trabalho.

O setor de Comércio novamente registrou saldo positivo, variação de 0,11% no mês. As atividades que mais geraram empregos foram o Comércio Atacadista de Produtos Farmacêuticos para Uso Humano e Veterinário (87 postos) e o Comércio de Peças e Acessórios para Veículos Automotores (54 postos). Em termos negativos, o Comércio Varejista de Combustíveis para Veículos Automotores (-164 postos) foi a atividade que mais fechou postos de trabalho.

O setor de Serviços teve saldo de 311 empregos, crescimento de 0,07% no estoque comparado à fevereiro. O melhor saldo foi observado no subsetor de Transporte e Comunicação (550). Em uma análise mais aprofundada, por subclasse de atividade econômica, identificou-se que os melhores saldos foram nas atividades de Transporte Rodoviário de Carga (577 postos) e de Teleatendimento (278 postos). A atividade de Armazenamento foi a que mais fechou postos de trabalho, saldo negativo de 396.

Na Construção Civil, merece destaque as atividades de Obras para Geração e Distribuição de Energia Elétrica e para Telecomunicações (117), a que mais gerou empregos, e de Construção de Edifícios (-229), a que mais fechou.

 
 


 

Municípios

Entre os municípios goianos com mais de 30 mil habitantes, 25 deles tiveram saldo positivo de empregos formais em março de 2017. Os três primeiros colocados foram impulsionados pelo agronegócio. Em Cristalina destacou-se a atividade de Lavouras Temporárias (946 empregos gerados no mês). Em Morrinhos, segundo colocado, o melhor saldo foi na Produção de Sementes Certificadas (861 empregos). E em Quirinópolis, o maior número de empregos foi gerado pelas atividades de Fabricação de Açúcar em Bruto (307) e de Álcool (186). Em último lugar, com o pior saldo, ficou o município de Rio Verde, cujo maior número de empregos foi fechado pela atividade de Fabricação de Óleos Vegetais Refinados, Exceto Óleo de Milho (-265 postos de trabalho) (Gráfico 6).

Por fim vale destacar o desempenho dos municípios goianos no cenário nacional. Ao todo, foram sete municípios entre os cem maiores saldos de empregos formais no Brasil, quais sejam: Cristalina (2º colocado); Morrinhos (10º); Quirinópolis (23º); Formosa (33º); Campo Alegre de Goiás (36º) Cachoeira Alta (48º); e, Alto Horizonte (84º).


 
 

 

Responsável Técnico

João Quirino Rodrigues Junior

 

Governo na palma da mão

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