Goiás é líder na geração de empregos no primeiro semestre de 2015


 

Segundo dados do CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do Trabalho e Emprego foram gerados, em Goiás, 22.942 novas colocações com registro em carteira (ajustado com as declarações entregues pelas empresas fora do prazo) no primeiro semestre de 2015, representando um acréscimo de 1,86% em relação ao estoque de dezembro de 2014, resultado bastante positivo se comparado ao nacional, que teve redução de 0,84% no número de empregos formais. Este resultado fez com que Goiás ocupasse o primeiro lugar em termos relativo e absoluto, na geração de empregos formais no acumulado do ano, dentre as Unidades da Federação, conforme observado no gráfico 1 e tabela 1.

 

Gráfico 1 – Variação relativa do emprego formal nas Unidades da Federação no acumulado do primeiro semestre de 2015

 

 

Tabela 1 – Ranking dos Estados: Número de empregos formais no acumulado do primeiro semestre de 2015

Ranking

Estados

Vagas geradas

Goiás

22.942

Paraná

13.998

Santa Catarina

13.235

Mato Grosso

9.118

Mato Grosso do Sul

2.569

Tocantins

807

Piauí

97

Roraima

-701

Acre

-1.168

10º

Distrito Federal

-1.451

Fonte: MTE/Cadastro Geral de Empregados e Desempregados lei 4.923/65.

Elaboração: Instituto Mauro Borges / Segplan-GO / Gerência de Estudos Socioeconômicos e Especiais.

 

 

 

 

 

Junho de 2015

 

Os dados do CAGED também mostram que Goiás gerou 1.863 postos de empregos formais no mês de junho (Gráfico 3). Apesar de ser o pior resultado para o mês desde o ano de 1999 (Gráfico 4), Goiás foi o quinto estado que mais criou vagas (termos absolutos) e o terceiro em termos de crescimento do número de empregos (termos relativos). Ressalta-se o que o saldo nacional foi negativo em 111.199 postos de trabalho no mês, acumulando 345.417 postos fechados no primeiro semestre deste ano. Em 20 Estados da Federação o saldo de empregos formais no mês de junho foi negativo, sendo que em São Paulo houve o maior número de postos de trabalho fechados (52.286).

 

 

 

 

 

 

 

O maior saldo no mês de junho foi registrado no setor de Construção Civil, aumento de 1,22% em relação ao estoque do mês anterior. Apesar do bom resultado em relação aos outros setores da economia neste mês, este setor acumula um saldo negativo de 1.653 postos de empregos formais no primeiro semestre do ano. O bom desempenho deve-se à atividade de Construção de Rodovias e Ferrovias e às Obras de Terraplanagem que juntas geraram 1.031 empregos formais.

O setor Agropecuário teve uma variação de 0,70% em relação ao estoque do mês anterior, com saldo de 668 postos de empregos formais, acumulando saldo de 8.585 empregos gerados no ano. É um dos três setores que mais tem contribuído para geração de empregos formais em Goiás. A atividade de Cultivo de Plantas de Lavoura Temporária não Especificadas Anteriormente foi a que mais gerou empregos no mês de junho (397 postos).

No setor de comércio houve retração de 0,09% em relação ao estoque de maio, saldo negativo de 265 postos. Foi o setor de pior desempenho em junho e já acumula saldo negativo de 843 postos no primeiro semestre de 2015. A atividade de Comércio a Varejo e por Atacado de Veículos Automotores teve o pior saldo do setor (-162 postos), seguido pela atividade de Comércio Varejista Especializado de Eletrodomésticos e Equipamentos de áudio e Vídeo (-155 postos).

Quanto ao setor de serviços, não houve crescimento em relação ao estoque do mês de abril, no entanto, é o setor que mais gerou empregos formais no acumulado do primeiro semestre. O bom desempenho do semestre se deve principalmente aos subsetores de Transporte e Comunicação e de Médicos e Odontológicos, que acumulam saldo de 3.385 postos e de 2.373 postos, respectivamente.

 


 

 

 

 

 

Municípios

Entre os municípios goianos com mais de 30 mil habitantes, 26 tiveram saldo de empregos formais positivos em junho de 2015. Em termos absolutos, Goianésia ficou em primeiro lugar, com saldo de 2.100 postos, Cristalina em segundo, com 1.949 postos, e em terceiro Goiânia, com 124 postos. O agronegócio foi, em grande parte, responsável pelo bom desempenho destes municípios. Por outro lado, dez municípios apresentaram saldo negativo, sendo que Aparecida de Goiânia teve a maior perda de empregos, com fechamento de 2.092 postos. Vale ressaltar que apenas duas capitais dos estados tiveram saldo positivo no acumulado do primeiro semestre do ano, sendo que Goiânia ficou em primeiro.

 

 

 

 

 

 

 

Tabela 3 – Estado de Goiás: Comportamento do mercado formal de trabalho, nos municípios com mais de 30 mil habitantes –junho de 2015

Município

junho/15

No ano

Em doze meses

Adm

Desl

Saldo

Adm

Desl

Saldo

Adm

Desl

Saldo

AGUAS LINDAS DE GOIAS

217

249

-32

1.519

1.590

-71

3.436

3.328

108

ANAPOLIS

3.596

3.964

-368

24.351

23.715

636

49.621

48.080

1.541

APARECIDA DE GOIANIA

4.990

5.593

-603

30.925

33.017

-2.092

65.974

70.307

-4.333

CALDAS NOVAS

950

757

193

5.651

5.303

348

11.338

10.119

1.219

CATALAO

940

892

48

6.122

6.364

-242

12.511

12.733

-222

CIDADE OCIDENTAL

109

106

3

750

658

92

1.400

1.398

2

CRISTALINA

1.122

756

366

6.170

4.221

1.949

11.247

12.154

-907

FORMOSA

707

1.012

-305

4.801

3.951

850

8.834

7.740

1.094

GOIANESIA

739

502

237

5.333

3.233

2.100

8.857

8.394

463

GOIANIA

21.459

20.966

493

132.166

130.746

1.420

272.378

277.813

-5.435

GOIANIRA

163

218

-55

1.230

1.398

-168

2.585

2.856

-271

GOIATUBA

225

257

-32

2.074

1.542

532

3.921

3.987

-66

INHUMAS

1.027

340

687

3.598

2.527

1.071

6.219

6.059

160

IPORA

156

147

9

832

779

53

1.650

1.601

49

ITABERAI

659

433

226

2.984

2.344

640

5.574

5.329

245

ITUMBIARA

1.357

1.082

275

7.417

7.477

-60

14.809

15.536

-727

JARAGUA

295

283

12

1.555

1.423

132

2.805

2.686

119

JATAI

948

864

84

5.764

5.430

334

11.247

11.799

-552

LUZIANIA

851

763

88

5.317

4.988

329

13.346

10.747

2.599

MINACU

64

116

-52

661

727

-66

1.514

1.498

16

MINEIROS

636

589

47

4.670

4.201

469

9.282

9.197

85

MORRINHOS

363

570

-207

2.926

2.603

323

5.904

6.075

-171

NIQUELANDIA

571

221

350

2.398

1.531

867

3.941

3.465

476

NOVO GAMA

125

130

-5

864

838

26

1.832

1.685

147

PLANALTINA

184

171

13

1.175

1.065

110

2.325

2.258

67

PORANGATU

179

199

-20

1.442

1.779

-337

3.167

3.203

-36

POSSE

121

102

19

852

649

203

1.609

1.381

228

QUIRINOPOLIS

349

359

-10

Governo na palma da mão

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