Goiás é líder na geração de empregos formais em abril de 2016


 

Segundo dados do CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do Trabalho e Emprego, foram gerados, em Goiás, 11.153 colocações com registro em carteira (ajustado com as declarações entregues pelas empresas fora do prazo) de janeiro a abril de 2016, representando um acréscimo de 0,92% em relação ao estoque de dezembro de 2015. Na classificação geral, Goiás teve o melhor resultado em termos relativos e o segundo melhor resultado em termos absolutos, na geração de empregos formais no acumulado do ano, dentre as Unidades da Federação, conforme observado no Gráfico 1 e Tabela 1. O bom desempenho de 2016 pode ser creditado, em grande parte, ao mês de abril quando foram gerados 5.170 novos empregos, sendo o primeiro estado no Brasil.

 

 

 

 

 

Abril de 2016

 

Em abril foram admitidos 52.720 trabalhadores e desligados 47.550, resultando em um saldo líquido de 5.170. Em termos absolutos, esse foi o melhor saldo de empregos formais registrados em Goiás desde março de 2015, um valor 55,2% maior que o do mês anterior, e mais que o dobro do registrado em abril do ano passado. Observa-se que, historicamente, esse foi o segundo pior resultando registrado desde 1999, ou seja, a quantidade de empregos formais gerados em Goiás, ainda está abaixo da média para o referido mês (média de 9.600 empregos) (Gráfico 4).

 

 

 

 

O bom desempenho do mercado formal de trabalho no mês de abriu deveu-se, principalmente, à indústria de transformação,  sobretudo a agroindústria. O estoque de empregos formais desse setor cresceu 1,1% em relação ao mês anterior, com um saldo de 2.709 empregos. Houve geração de empregos principalmente na indústria de produtos Químicos, Farmacêuticos e Veterinários (+3.025 postos), no entanto, a indústria de alimentícios e bebidas também registrou um saldo expressivo com o saldo de 398 postos. Ao realizar análise por classe econômica (CNAE 2.0 – Classe), identificou-se que as atividades de fabricação de álcool (+3.258 postos) e de fabricação de açúcar em bruto (+1.062 postos) tiveram os melhores saldos do setor. Por outro lado, as atividades de fabricação de óleos vegetais, exceto óleo de milho, fecharam 385 postos de trabalho.

A agropecuária teve o segundo melhor saldo do mês, uma variação de 2,2% em relação ao estoque do mês anterior. Esse setor possui o melhor saldo acumulado do ano (+7.405 postos) e a maior variação positiva do estoque, crescimento de 8,0% em relação ao ano anterior. As atividades de produção de sementes certificada e de cultivo de plantas de lavoura temporária, não especificadas anteriormente, foram as que mais geraram postos de trabalho nesse mês, 1.524 postos e 815 postos, respectivamente. Por outro lado, a atividade de cultivo de soja fechou 373 postos, maior saldo negativo.

O setor de construção civil teve saldo positivo, o primeiro do ano e dos últimos 11 meses, uma variação de 2,38% no estoque. Houve geração de empregos em quase todas as atividades dentro desse setor, com destaque para a de construção de rodovias e ferrovias (saldo de 428 postos). Em termos negativos, merece destaque as atividades de instalações elétricas, fechamento de 107 postos.

O setor de serviços teve saldo de 270 postos, crescimento de 0,06% do estoque. O melhor saldo foi observado no subsetor de transporte e comunicação, 639 postos. Na análise por classe de atividade econômica contatou-se que o melhor e o pior saldo foram nas atividades de transporte rodoviário de carga (688 postos) e de armazenamento (-420 postos), respectivamente.

Três setores produtivos tiveram saldo negativo no mês de abril, quais sejam: o comércio (que fechou 1.776 postos de trabalho), a administração pública (4 postos a menos) e a extrativa mineral (-2). O comércio é o setor que mais tem sentido a redução do consumo, há cinco meses vem fechando postos de trabalho, e já possui o pior saldo acumulado do ano (-4.690). Em análise mais aprofundada do setor comercial (CNAE 2.0), foi identificado como as classes que mais fecharam postos de trabalho, nesse mês, o comércio varejista de ferragens, madeira e materiais de construção (-250 postos). Por outro lado, comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário foi a atividade que mais gerou empregos no setor (83 postos de trabalho com carteira).

 

 

 

 

 

Municípios

 

Entre os municípios goianos com mais de 30 mil habitantes, em 17 foram observados saldo positivo de empregos formais em abril de 2016. Goianésia, Morrinhos e Formosa foram os que mais geraram empregos nesse mês, impulsionados pelo agronegócio. Em Goianésia destacou-se a fabricação de açúcar em bruto (+720) e de álcool (269), em Morrinhos, a atividade de produção de sementes certificadas (+801) e a fabricação de álcool (+208) e, em Formosa, a produção de sementes certificadas (+769). Por outro lado, Catalão, Rio Verde e Goiânia tiveram os piores saldos do mês devido à indústria de produtos alimentícios, no caso de Rio Verde, e ao setor de comércio em todos os casos.

 

 

 

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