Segundo dados do CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do Trabalho e Emprego foram gerados, em Goiás, 18.731 novas colocações com registro em carteira (ajustado com as declarações entregues pelas empresas fora do prazo) nos primeiros cinco meses de 2015, representando um acréscimo de 1,52% em relação ao estoque de dezembro de 2014, resultado bastante positivo se comparado ao nacional, que teve redução de 0,59% no número de empregos formais. Este resultado fez com que Goiás ocupasse o primeiro lugar em termos relativos e o terceiro em termos absolutos, na geração de empregos formais no acumulado do ano, dentre as vinte e sete Unidades da Federação, conforme observado no gráfico e tabela 1.

Tabela 1 – Ranking dos Estados: Evolução do emprego formal no acumulado de janeiro a maio de 2015 – Variação Absoluta

Fonte: MTE/Cadastro Geral de Empregados e Desempregados lei 4.923/65.

Elaboração: Instituto Mauro Borges / Segplan-GO / Gerência de Estudos Socioeconômicos e Especiais.

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Maio de 2015

Os dados do CAGED também mostram que Goiás gerou 333 postos de empregos formais no mês de maio (Gráfico 3). Apesar de ser o pior resultado para o mês desde o ano de 1996, início da série, Goiás foi o segundo estado que mais gerou vagas, em termos absolutos, e o terceiro em termos relativos. Ressalta-se o que o saldo nacional foi negativo em 115.599 postos de trabalho no mês, acumulando 243.948 postos fechados neste ano. Em 19 Estados houve saldo negativo, sendo destaque o estado de Pernambuco com 7.303 postos fechados.

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O maior saldo no mês de maio foi registrado no setor agropecuário (Gráfico 5) impulsionado pelas atividades de cultivo de cana de açúcar e cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente, saldo de 389 postos e 333 postos respectivamente.

O setor de serviços teve uma variação de 0,12% em relação ao estoque do mês anterior, com saldo de 553 postos de empregos formais. O subsetor de serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação foi o que mais gerou empregos com um saldo de 719 postos. Por outro lado, foram fechados 753 postos pelo subsetor de comercio e administração de imóveis, valores mobiliários, serviços técnicos.

No setor de comércio houve retração, 0,09% em relação ao estoque de abril, saldo negativo de 255 postos. As atividades de comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário e a atividade de comércio varejista de produtos de padaria, laticínio, doces, balas e semelhantes, juntas geraram 305 postos de trabalho, insuficientes para compensar os 1.059 fechados nas outras atividades do setor.

Quanto ao setor de construção civil, pior saldo do mês, houve queda de 1,29% em relação ao estoque do mês de abril. A atividade de construção de edifícios fechou 1.120 postos de empregos formais. Ressalta-se que este setor começou a desacelerar em 2013, imprimindo queda no ritmo de contratações e, com o atual cenário econômico e os cortes do governo federal no programa Minha Casa Minha Vida e outros setores da infraestrutura já fechou 2.699 postos de trabalho no acumulado do ano.

Municípios

Entre os municípios goianos com mais de 30 mil habitantes, quinze tiveram saldo de empregos formais positivos em maio de 2015. Em termos absolutos, Formosa ficou em primeiro lugar, com saldo de 207 postos, Santa Helena em segundo com 156 postos, e em terceiro Niquelândia, com 124 postos. O agronegócio foi, em grande parte, responsável pelo bom desempenho destes municípios. Por outro lado, dez municípios apresentaram saldo negativo, sendo que Aparecida de Goiânia teve a maior perda de empregos, com fechamento de 1.178 postos.

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