Goiás criou 45.142 empregos formais até julho de 2017


Segundo dados do CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do Trabalho e Previdência Social foram gerados, em Goiás, 45.142 colocações com registro em carteira de janeiro a julho de 2017 (ajustado com as declarações entregues pelas empresas fora do prazo), representando um acréscimo de 3,80% em relação ao estoque de dezembro de 2016. Este expressivo resultado fez com que Goiás alcançasse o segundo lugar em termos relativos e o terceiro lugar, em termos absolutos na geração de empregos formais no acumulado do ano, dentre as Unidades da Federação, conforme observado no Gráfico 1 e Tabela 1.

 

 

Tabela 1 – Ranking dos Estados: Saldo acumulado de empregos formais até mês de julho de 2017

Ranking

Estados

Vagas geradas

SAO PAULO

86.049

MINAS GERAIS

68.454

GOIAS

45.142

MATO GROSSO

25.330

PARANA

24.042

SANTA CATARINA

22.458

BAHIA

7.278

MATO GROSSO DO SUL

3.631

ESPIRITO SANTO

3.615

10º

TOCANTINS

2.118

Fonte: MTPS/Cadastro Geral de Empregados e Desempregados lei 4.923/65.

Elaboração: Instituto Mauro Borges / Segplan-GO / Gerência de Estudos Socioeconômicos e Especiais.

* Ajustado com declarações entregues pelas empresas fora do prazo.

 

 


 

 

Mês de julho de 2017

Em julho foram admitidos 46.453 trabalhadores e desligados 41.708 resultando em um saldo líquido de 4.745 empregos formais com carteira, uma variação de 0,39% em relação ao estoque do mês anterior. Nesse ano o saldo do mês de julho foi bem maior que o registrado nos dois anos anteriores (2015 e 2016), seguindo a tendência de crescimento, ou seja, o mercado de empregos formais com carteira em Goiás tem operado em um nível mais elevado que em 2015 e 2016 (Gráficos 3, 4 e 5). Também se deve frisar que os dados são sem ajuste, não incluem as informações repassadas pelas empresas fora do prazo, ou seja, os valores podem sofrer alterações para mais ou para menos.

 

 

 

 

 

Apenas dois setores tiveram saldo negativo no mês de julho de 2017, Administração Pública e Serviços Industriais de Utilidade Pública. Dentre aqueles que tiveram expansão no estoque de empregos formais, destacaram-se o setor de Serviços e a Indústria de Transformação, com os maiores saldos (Gráfico 6).

O setor de Serviços teve crescimento de 0,35% no estoque comparado ao mês anterior. O melhor saldo foi observado no subsetor de Serviços de Alojamento, Alimentação, Reparação, Manutenção, Redação (1.204). Na análise por Classe de atividade econômica, identificou-se que o melhor saldo foi na atividade de Atividades de Associações de Defesa de Direitos Sociais (554). Por outro lado, a atividade de Teleatendimento fechou o maior número de postos de trabalho, saldo negativo de 415 vínculos.

O saldo acumulado da Indústria de Transformação somou 13.809 empregos formais até julho de 2017, é o maior saldo acumulado dentre os setores da economia goiana. O estoque de empregos do setor cresceu 5,87% nesse ano. A Indústria Química e a de Produtos Alimentícios e Bebidas são as responsáveis pelo bom desempenho do setor. Ao realizar análise por classe econômica (CNAE 2.0 – classes) identificou-se que as atividades de Abate de Reses, exceto Suínos (633) e Fabricação de Conservas de Frutas (231) tiveram os melhores saldos nesse setor, no mês de julho.

A Construção Civil registrou saldo positivo pelo quinto mês consecutivo, variação de 1,08% em relação ao mês anterior. Os destaques desse mês, para o setor, são as atividades de Construção de Obras de Arte Especiais (239 empregos gerados) e de Obras de Acabamento (+161 empregos). Em termos negativos, a atividade de Obras para Geração e Distribuição de Energia Elétrica e para Telecomunicações (–37 vínculos) foi a que mais fechou postos de trabalho.

O setor agropecuário teve uma variação de 0,37% em relação ao estoque do mês anterior. O setor cresceu 11,73% nesse ano, o terceiro maior saldo acumulado de 2017, com 11.206 empregos gerados no primeiro semestre. Nesse mês, as atividades de Cultivo de Plantas de Lavoura Temporária não Especificadas Anteriormente e de Cultivo de soja foram as que mais geraram empregos, 691e 575 postos de trabalho, respectivamente.

O setor de Comércio cresceu 0,25% em relação a junho de 2017, gerou 706 empregos no mês de julho, uma modesta recuperação em relação a 2016. Destacou-se a atividade de Comércio Varejista de Produtos de Padaria, Laticínio, Doces, Balas e Semelhantes, que gerou 82 postos de trabalho, maior saldo do setor.

 


 

 

 

Quadro 1: Goiás – Ocupações com maiores e menores saldos no mês de julho de 2017

Maiores

Saldo

Menores

Saldo

Alimentador de Linha de Produção

1.109

Mecânico de Manutenção de Maquinas, em Geral

-38

Trabalhador Agropecuário em Geral

591

Armador de Estrutura de Concreto Armado

-41

Trabalhador Volante da Agricultura

586

Operador de Telemarketing Técnico

-45

Servente de Obras

434

Gerente Administrativo

-49

Assistente Administrativo

403

Porteiro de Locais de Diversão

-60

Carregador (Armazém)

218

Professor de Ensino Superior na Área de Didática

-78

Técnico de Enfermagem

213

Vigilante

-81

Controlador de Entrada e Saida

202

Tratorista Agrícola

-94

Motorista de Caminhão (Rotas Regionais e Internacionais)

199

Operador de Telemarketing Ativo e Receptivo

-389

Faxineiro

166

Trabalhador da Cultura de Milho e Sorgo

-1.401

Fonte: MTPS/Cadastro Geral de Empregados e Desempregados lei 4.923/65.

Elaboração: Instituto Mauro Borges/Segplan-GO/Gerência de Estudos Socioeconômicos e Especiais.

Obs: Ajustado com declarações entregues pelas empresas fora do prazo.

 

Tabela 2 – Estado de Goiás: Saldo – admitidos/desligados por setor de atividades econômicas – 2017

Setores

jul/17

No ano

Em 12 meses

Adm

Desl

Saldo

Var. Estoq

(%)

Adm

Desl

Saldo

Var. Estoq (%)

Adm

Desl

Saldo

Var. Estoq (%)

Extrativa mineral

150

128

22

0,27

1.289

906

383

4,82

1.812

1.871

-59

-0,70

Indústria de transformação

7.828

6.594

1.234

0,50

64.817

51.008

13.809

5,87

97.720

97.671

49

0,02

Prod. minerais não metálicos

467

321

146

1,18

3.116

2.886

230

1,87

4.826

5.349

-523

-4,01

Metalúrgica

381

409

-28

-0,24

2.953

3.178

-225

-1,90

4.690

5.154

-464

-3,85

Mecânica

260

345

-85

-1,10

3.003

2.851

152

2,00

4.913

4.670

243

3,23

Material elétrico e comunicação

85

182

-97

-3,86

587

749

-162

-6,30

963

1.592

-629

-20,71

Material de transporte

70

74

-4

-0,09

327

556

-229

-4,66

554

932

-378

-7,47

Madeira e mobiliário

238

250

-12

-0,14

1.829

1.996

-167

-1,89

3.104

3.510

-406

-4,46

Papel, papelão, editorial e gráfico.

276

331

-55

-0,57

2.089

1.943

146

1,55

3.389

3.400

-11

-0,11

Borracha, Fumo e Couros

227

211

16

0,22

1.735

1.534

201

2,83

2.828

2.742

86

1,19

Químico, Prod. Farmacêutico e Veterinário.

1.299

1.233

66

0,12

15.925

8.735

7.190

14,24

21.531

21.076

455

0,80

Têxtil e vestuário

961

850

111

0,39

7.487

6.567

920

3,35

11.867

11.431

436

1,56

Calçados

50

23

27

2,54

244

232

12

1,12

369

437

-68

-5,89

Prod. Alimentícios e Bebidas.

3.514

2.365

1.149

1,20

25.522

19.781

5.741

6,27

38.686

37.378

1.308

1,36

Serviço industrial de utilidade pública

237

244

-7

-0,06

2.135

1.698

437

3,94

2.842

2.585

257

2,28

Construção civil

4.981

4.199

782

1,08

32.032

27.702

4.330

6,26

51.975

55.534

-3.559

-4,62

Comércio

10.534

9.828

706

0,25

78.822

77.124

1.698

0,60

132.852

131.943

909

0,32

Com varejista

8.864

8.325

539

0,23

66.001

64.993

1.008

0,43

112.035

111.342

693

0,30

Com atacadista

1.670

1.503

167

0,34

12.821

12.131

690

1,41

20.817

20.601

216

0,44

Serviços

17.067

Governo na palma da mão

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