Goiás criou 39.459 empregos formais no primeiro semestre de 2017



Segundo dados do CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do Trabalho e Previdência Social foram gerados, em Goiás, 39.459 colocações com registro em carteira no primeiro semestre de 2017 (ajustado com as declarações entregues pelas empresas fora do prazo), representando um acréscimo
de 3,32% em relação ao estoque de dezembro de 2016. Este expressivo resultado fez com que Goiás alcançasse o melhor desempenho, em termos relativos, e o terceiro lugar, em termos absolutos, na geração de empregos formais no acumulado do ano, dentre as Unidades da Federação, conforme observado no Gráfico 1 e Tabela 1.


 

Tabela 1 – Ranking dos Estados: Saldo acumulado de empregos formais até mês de junho de 2017

Ranking

Estados

Vagas geradas

MINAS GERAIS

65.702

SÃO PAULO

61.873

GOIÁS

39.459

PARANÁ

23.189

SANTA CATARINA

22.366

MATO GROSSO

18.113

BAHIA

6.146

ESPÍRITO SANTO

5.421

MATO GROSSO DO SUL

5.259

10º

TOCANTINS

1.998

Fonte: MTPS/Cadastro Geral de Empregados e Desempregados lei 4.923/65.

Elaboração: Instituto Mauro Borges / Segplan-GO / Gerência de Estudos Socioeconômicos e Especiais.

* Ajustado com declarações entregues pelas empresas fora do prazo.

 

 

 
Mês de junho de 2017


Em junho foram admitidos
48.995 trabalhadores e desligados 44.200 resultando em um saldo líquido de 4.795 empregos formais com carteira, uma variação de 0,39% em relação ao estoque do mês anterior. Historicamente em Goiás não há registro de saldo negativo no mês de junho, ou seja, as admissões sempre excederam as demissões. É importante ressaltar que esse é o melhor saldo dos últimos quatro anos pra o mês de junho. O mercado de empregos formais com carteira tem operado em um nível mais elevado que em 2015 e 2016 (Gráfico 3, 4 e 5). Também se deve frisar que os dados são sem ajuste, não incluem as informações repassadas pelas empresas fora do prazo, ou seja, os valores podem sofrer alterações para mais ou para menos. 

 

 

 

 

Apenas dois setores tiveram saldo negativo no mês de junho de 2017, Administração Pública e Serviços Industriais de Utilidade Pública. Dentre aqueles que tiveram expansão no estoque de empregos formais, no mês de junho, destacaram-se a Indústria de Transformação e o setor de Serviços, com os maiores saldos.

A Indústria de Transformação já acumula um saldo de 12.512 empregos formais até junho de 2017. O estoque de empregos do setor cresceu 5,32% nesse ano. A Indústria Química e a de Produtos Alimentícios e Bebidas são as responsáveis pelo bom desempenho do setor. Ao realizar análise por classe econômica (CNAE 2.0 – classes) identificou-se que as atividades de Fabricação de Álcool (1.206) e Fabricação Açúcar em Bruto (176) tiveram os melhores saldos nesse setor no mês de junho.

O setor de Serviços teve crescimento de 0,32% no estoque comparado ao mês anterior. O melhor saldo foi observado no subsetor de Serviços de Alojamento, Alimentação, Reparação, Manutenção, Redação (1.442). Na análise por Classe de atividade econômica, identificou-se que o melhor saldo foi na atividade de Associações de Defesa de Direitos Sociais (562). Por outro lado, a atividade Fornecimento e Gestão de Recursos Humanos para Terceiros fechou o maior número de postos de trabalho, saldo negativo de 192 vínculos.

O saldo de empregos formais do setor agropecuário foi muito pequeno, se comparado há anos anteriores, uma variação de 0,16% em relação ao estoque do mês anterior. Contudo, o setor ainda possui o terceiro maior saldo acumulado do ano, 10.526 empregos gerados no primeiro semestre. Nesse mês, as atividades de Cultivo de Plantas de Lavoura Temporária não Especificadas Anteriormente e de Cultivo de soja foram as que mais geraram empregos, 500 e 420 postos de trabalho, respectivamente.

A Construção Civil registrou apenas um saldo negativo nesse semestre (fevereiro), indicando sinais de recuperação do setor. O setor gerou 3.358 empregos formais com carteira no primeiro semestre de 2017. Os destaques desse mês são as atividades de Construção de Rodovias e Ferrovias (550 empregos gerados) e de Obras de Terraplenagem (+152 empregos). Em termos negativos, a atividade de Construção de Edifícios (-224 vínculos) foi a que mais fechou postos de trabalho.

O setor de Comércio teve variação de 0,18% no estoque de empregos formais com carteira, em relação a maio de 2017. O setor acumula 846 empregos gerados no primeiro semestre de 2017, indicando uma modesta recuperação em relação a 2016, período em que registrou apenas um saldo positivo. No mês de junho merece destaque a atividade de Comércio Atacadista de Animais Vivos, Alimentos para Animais e Matérias-Primas Agrícolas, exceto Café e Soja, que gerou 143 postos de trabalho, maior saldo do setor.

Quadro 1: Goiás – Ocupações com maiores e menores saldos no mês de junho de 2017

Maiores

Saldo

Menores

Saldo

Trabalhador da Cultura de Cana de açúcar.

1.222

Caldeireiro (Chapas de Ferro e Aço).

-48

Alimentador de Linha de Produção.

1.169

Motorista de Ônibus Rodoviário.

-50

Auxiliar de Escritório, em Geral.

426

Costureiro, a Maquina  na Confecção em Serie.

-51

Servente de Obras.

413

Gerente Administrativo.

-54

Motorista de Caminhão (Rotas Regionais e Internacionais).

386

Supervisor Administrativo.

-58

Trabalhador Agropecuário em Geral.

339

Gerente Comercial

-61

Carregador (Armazém).

212

Operador de Telemarketing Ativo e Receptivo.

-78

Operador de Caixa.

202

Controlador de Entrada e Saída.

-93

Recepcionista, em Geral.

185

Pedreiro.

-134

Armazenista.

183

Trabalhador da Cultura de Milho e Sorgo.

-1.647

Fonte: MTPS/Cadastro Geral de Empregados e Desempregados lei 4.923/65.

Elaboração: Instituto Mauro Borges/Segplan-GO/Gerência de Estudos Socioeconômicos e Especiais.

Obs: Ajustado com declarações entregues pelas empresas fora do prazo.

 

  

Tabela 2 – Estado de Goiás: Saldo – admitidos/desligados por setor de atividades econômicas –  2017

Setores

jun/17

No ano

Em 12 meses

Adm

Desl

Saldo

Var. Estoq

(%)

Adm

Desl

Saldo

Var. Estoq (%)

Adm

Desl

Saldo

Var. Estoq (%)

Extrativa mineral

186

134

52

0,63

1.138

778

360

4,53

1.838

1.852

-14

-0,17

Indústria de transformação

9.269

7.152

2.117

0,87

56.741

44.229

12.512

5,32

97.623

99.203

-1.580

-0,63

Prod. minerais não metálicos

489

393

96

0,78

2.601

2.548

53

0,43

4.750

5.517

-767

-5,85

Metalúrgica

505

477

28

0,24

2.562

2.747

-185

-1,57

4.664

5.202

-538

-4,42

Mecânica

256

322

-66

-0,85

2.730

2.489

241

3,16

5.062

4.726

336

4,47

Material elétrico e comunicação

86

97

-11

-0,44

501

567

-66

-2,57

962

1.629

-667

-21,03

Material de transporte

35

88

-53

-1,12

251

478

-227

-4,62

564

977

-413

-8,10

Madeira e mobiliário

221

293

-72

-0,82

1.586

1.739

-153

-1,73

3.131

3.558

-427

-4,68

Papel, papelão, editorial e gráfico.

361

270

91

0,95

1.810

1.610

200

2,12

3.388

3.377

11

0,11

Borracha, Fumo e Couros

241

222

19

0,26

1.504

1.321

183

2,57

2.843

2.745

98

1,36

Químico, Prod. Farmacêutico e Veterinário.

2.599

1.295

1.304

2,34

14.597

7.472

7.125

14,11

21.744

21.099

645

1,13

Têxtil e vestuário

1.224

1.005

219

0,79

6.480

5.692

788

2,87

12.048

11.591

457

1,64

Calçados

28

42

-14

-1,30

194

202

-8

-0,74

337

513

-176

-14,16

Prod. Alimentícios e Bebidas.

3.224

2.648

576

0,60

21.925

17.364

4.561

4,98

38.130

38.269

-139

-0,14

Serviço industrial de utilidade pública

149

245

-96

-0,84

1.897

1.451

446

4,03

2.720

2.476

244

2,16

Construção civil

4.806

4.178

628

0,88

26.563

23.205

3.358

4,85

52.222

56.307

-4.085

-5,33

Comércio

11.102

10.605

Governo na palma da mão

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