A balança goiana fechou o mês de maio com saldo positivo por cinco meses consecutivos em 2015. As exportações fecham em US$ 534,670 milhões e importações US$ 356,874 milhões, apresentado saldo positivo de US$ 177,796 milhões. Porem, comparada com maio de 2014, todos apresentaram queda, respectivamente de 24,1%, 5,6% e 45,5%.

No que diz respeito ao acumulado do ano, de janeiro a maio de 2015, comparado com o mesmo período de 2014, nota-se que tanto para o Brasil como para o estado de Goiás, as exportações e importações apresentaram queda, uma média de 18% para o Brasil e de 24% para Goiás. Comparando as exportações por valores FOB e por volume, tem-se que no volume dos produtos não houve muita alteração, diferentemente ocorreu com os valores que apresentou uma redução de 24,12%.

Quanto às exportações por fator agregado, Goiás apresentou queda de 6% dos produtos básicos, o que pode indicar uma maior agregação dos produtos exportados (tabela 3).

Com relação aos produtos, a soja continua liderando as exportações, com pouco de 50% em valores FOB e 83% no volume. Embora o complexo mineiro continue ocupando o terceiro lugar no rank dos principais produtos exportados, comparado com mesmo período houve uma queda de 6 pontos percentuais (p.p.), correspondia a 19% em 2014 e passou para 13% em 2015, está queda deve-se basicamente ao sulfetos de minério de cobre que passou de 6,24% em 2014 para 0,05% em 2015, também sofreu redução o ferroligas, em 2 p.p.. Contudo, um produto que esteve em alta foi os açúcares, dobrou tanto em valores quanto em volume. Com relação à importação, os produtos farmacêuticos, principal produto importado pelo Estado, elevou a participação em 5,8 p.p. comparando com ano anterior.

Tem-se que o complexo soja exportou US$ 269,645 milhões (50,4 % de participação). Em seguida o complexo carne US$ 111,533 milhões ou 20,9% com destaque para a carne bovina com US$ 66,430 milhões exportados ou participação de 12,4% nas exportações; o complexo de minério vem em terceiro lugar com (US$ 69,343 milhões ou 13,0%), puxadas pelo ferroligas  (US$ 37,265 milhões ou 7%), ouro  apresentou destaque com 5% de participação nas exportações com valor de US$ 25,602 milhões.

Sobre os principais destinos, chama atenção para os Emirados Árabes que saiu da 21ª posição no rank em 2014 para a 5ª posição em 2015. Já com a Coreia do Sul ocorreu o contrário, passou do 3º lugar em 2014 para a 23ª posição em 2015.

 Sendo assim, os principais destinos das exportações goianas em maio de 2015 foram, na ordem, China US$ 241,453 milhões (45,2%), Países Baixos (Holanda) US$ 58,902 milhões (11,0%), Rússia US$ 29,558 milhões (5,5%), Estados Unidos US$ 14,896 milhões (2,8%), Emirados Árabes Unidos US$ 14,236 milhões (2,7%), Hong Kong US$ 13,804 milhões (2,6%), Irã US$ 13,081 milhões (2,4%).

No que diz respeito aos principais países de origem das importações do Estado, os cinco maiores países foram respectivamente: Estados Unidos, Alemanha, Japão, China e Coreia do Sul, sendo o destaque para a Rússia que ocupava o 6º lugar no rank em maio de 2014 e no mesmo período de 2015 ocupa a 23ª posição (tabela 5).

De forma geral, a tabela 10 mostra que os municípios líderes em exportação em 2015 foram: Rio Verde US$ 152,425 milhões (6,8%), Alto Horizonte US$ 148,166 milhões (6,6%), Itumbiara US$ 115,256 milhões (5,2%), São Simão com US$ 98,901 milhões (4,4%), Barro Alto com US$ 93,657 milhões (4,2%), Palmeiras de Goiás com US$ 90,422 milhões (4,0%), Ouvidor US$ 87,896 milhões (3,9%), Anápolis US$ 85,986 milhões (3,8%), Mozarlândia com US$ 83,915 milhões (3,7%), Crixás com US$ 78,411 milhões (3,5%). Esses municípios respondem por 46,3% das exportações goianas.

Também, os municípios de Anápolis e Catalão importaram sozinhos 72% do total importado nos quatro primeiros meses de 2015, pelo Estado de Goiás, ou seja, US$ 1,034 bilhão (tabela 11).

No período de janeiro a maio deste ano, as principais empresas exportadoras foram: JBS S/A US$ 233,042 milhões (10,4%), Louis Dreyfus Commodities Brasil S.A US$ 225,431 milhões (10,1%), BRF – Brasil Foods S.A. US$ 188,176 milhões (8,4%), Mineração Maracá Indústria e Comércio S.A US$ 148,166 milhões (6,6%), Caramuru Alimentos S.A US$ 117,311 milhões (5,2%), Cargill Agrícola S.A US$ 103,808 milhões (4,6%),  Anglo American Brasil Ltda US$ 101,574 milhões (4,5%).

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