Flutuação de empregos em Goiás produz saldo de 8.617 novas vagas.
As
informações disponibilizadas em maio de 2007, pelo Ministério do Trabalho e
Emprego, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED,
apuraram um saldo de emprego para o Estado de Goiás da ordem de 8.617 postos de
trabalho, resultado da diferença entre o número de admissões (43.582) e
desligamentos (34.965). Este resultado apurado foi o segundo maior do ano de
2007, alcançando 1,15% de variação no estoque
de emprego formal.
O desempenho
favorável do mercado de trabalho formal neste mês deveu-se, principalmente, a
fatores sazonais relacionados à cadeia produtiva do agronegócio,
potencializados pelo dinamismo da economia mundial e pela trajetória de queda
da taxa de juros.
Gráfico 1
Estado
de Goiás: Saldo – Admitidos/Desligados – 2006/07
Fonte: MTE/Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados lei 4.923/65
Nos primeiros
cinco meses do ano corrente, o estoque de empregos formais elevou-se em 41.350
(+5,77%). Nos últimos 12 meses, a variação acumulada atingiu +5,19%, ou mais 36.991
empregos formais. Do
ponto de vista setorial, a indústria de transformação continuou na liderança,
seguida da atividade agropecuária (gráfico 2).
Gráfico 2
Estado
de Goiás: Saldo – Admitidos/Desligados – No ano 2006/07
Fonte:
MTE/Cadastro Geral de Empregados e Desempregados lei 4.923/65
Â
Setores de atividades
Em
termos setoriais, a expansão do emprego formal no mês de maio de 2007 foi
bastante significativa nos principais setores. O setor que mais contribuiu para
a formação do saldo foi a indústria
de transformação, que registrou resultado de 5.547 postos de trabalho. Em
seguida veio o setor agropecuário, com 1.187 novas vagas e construção civil
com 682 postos. Em contrapartida, comércio atacadista (-118), comércio e
administração de imóveis (-53) apresentaram resultados negativos.
O
dinamismo observado na indústria de
transformação foi provocado pelas atividades ligadas a alimentos e bebidas,
quando foram criadas 4.986 novas vagas (5,80%), com destaque para os ramos de
produção de álcool e fabricação e refino de açúcar, abates e preparações
de carnes. Também merece destaque o setor têxtil e vestuário, com 462 vagas.
Quanto
ao setor agropecuário foram criadas 1.187 novas vagas de trabalho, com variação
de (1,60%) neste mês de maio de
2007, contra um saldo negativo (-179)
no mesmo mês de
2006. A
relevância do setor ocorreu, principalmente, no cultivo de cana-de-açúcar,
cultivo de cereais e criação de bovinos.
O
setor da construção civil, com saldo lÃquido de 682 postos, também merece
destaque. Esse desempenho pode ser creditado a um conjunto de medidas, tais
como, facilidade na compra de imóveis por meio da redução de impostos e
aumento da oferta de crédito para os compradores, além da redução do IPI
(Imposto sobre Produtos Industrializados) para 13 itens de uma cesta de produtos
da construção civil.
Tabela
1
Estado de Goiás: Saldo –
Admitidos/Desligados por setor de atividade econômica – 2006/07
Fonte:
MTE/Cadastro Geral de Empregados e Desempregados lei 4.923/65
Â
MunicÃpios
Dos
municÃpios goianos com mais de 30 mil habitantes, os melhores desempenhos em
maio de 2007 em termos absolutos foram Goiânia, com 1.050 ocupações,
Itumbiara, com 355, Inhumas com 298, Rio Verde, com 289 e Goianésia, com 254
novos postos de trabalho. É comum
neste perÃodo do ano os municÃpios fora da Região Metropolitana terem seu
desempenho associado à s atividades agroindustriais, mais especificamente, Ã
cadeia sucroalcooleira e produção de grãos. Nesse sentido, o interior do
Estado tem sido bastante beneficiado pela sazonalidade, principalmente pela
produção dos derivados da cana-de açúcar.
Tabela
2
Estado
de Goiás: comportamento do mercado formal de trabalho, por municÃpios com mais
de 30 mil habitantes – 2006/07
Fonte: MTE/Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados lei 4.923/65
Equipe de Conjuntura da Seplan:
Dinamar Ferreira Marques
Eduiges Romanatto
Marcos Fernando Arriel
Maria de Fátima Mendonça Faleiro Rocha