Em junho, o estado de Goiás gerou mais 7.349 vagas formais. O resultado, o segundo melhor da série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) em termos absolutos e o terceiro em termos relativos, corresponde a uma variação de 0,82% em relação ao estoque de assalariados em maio. As atividades que mais contribuiram para a expansão do emprego no mês em questão foram: agropecuária, indústria de transformação, construção e serviços.

No primeiro semestre de 2009 o estado de Goiás acumulou 44.920 novos empregos com carteira assinada, o equivalente a expansão de 5,23% no estoque de empregos formais, representando o terceiro melhor resultado do país em termos absolutos e o segundo em termos relativos, perdendo apenas para Rondônia. O crescimento expressivo do mercado formal de trabalho neste semestre está associado à expansão na produção na indústria de alimentos e bebidas, especialmente a produção de cana-de-açúcar, ao ambiente favorável para construção civil, propiciados pelo acesso ao crédito e pela construção da ferrovia Norte Sul.

Setores de atividades

Com exceção da administração pública, todos os outros principais setores apresentaram elevação no número de empregados com carteira assinada. Em termos absolutos, os principais setores que tiveram desempenho positivo, em junho de 2009, foram agropecuária (1.903 postos), influenciada por produção de sementes certificadas e criação de bovinos; indústria de transformação (1.794 postos), impulsionada por fabricação de álcool e açúcar e fabricação de conservas de legumes e outros vegetais; construção civil (1.475 postos), estimulada por construção de rodovias e ferrovias e obras de terraplanagem; e serviços (1.459 postos), influenciado por alojamento e alimentação e comércio e administração de imóveis.

Comportamento semelhante foi verificado no primeiro semestre de 2009, quando as principais atividades econômicas, com exceção do comércio, apresentaram elevação, destaque para a indústria de transformação, que foi responsável por 38,71% da abertura de novas vagas no mercado formal de trabalho. Em seguida veio serviços, com 24,96%, agropecuária, com 21,72% e construção civil, com 14,97% do total de empregos gerados nos primeiros seis meses em Goiás.

Em primeiro lugar na geração de empregos no semestre, em termos absolutos, a indústria de transformação foi influenciada em grande medida pelas atividades ligadas a alimentos e bebidas (19.116 vagas), em especial os ramos de produção de álcool e açúcar.

Tabela 1

Estado de Goiás: Saldo – Admitidos/Desligados por setor de atividade econômica – 2008/09