De janeiro a outubro de 2007, Goiás foi o terceiro Estado com maior crescimento do emprego com carteira assinada
Em
outubro, foram gerados 1.973 empregos celetistas em Goiás, o que representou um
crescimento de 0,25% em relação ao estoque do mês anterior. De acordo com os
dados do CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do
Trabalho e Emprego, esse foi o terceiro melhor resultado da série histórica
para o perÃodo. Esse comportamento indica que o mercado de trabalho formal com
carteira assinada apresentou um dinamismo muito favorável no mês em análise,
dando continuidade, embora em menor ritmo, ao desempenho observado no mês de
setembro. Com esse aumento, nos dez primeiros meses de 2007, verificou-se a criação
de 62.237 postos de trabalho (8,69%), saldo que se revelou o maior da série
histórica do perÃodo, superando em 14,44% ao ocorrido em 2004 (54.383), o
maior até então. Em termos relativos, Goiás obteve a terceira maior elevação
do emprego formal no ano de 2007, perdendo apenas para Mato Grosso (10,24%) e
Tocantins (10,13%). Nos últimos 12 meses, a variação acumulada atingiu 5,65%,
ou 41.614 empregos formais, o que manteve Goiás com o melhor resultado, em
termos absolutos, da região Centro-Oeste.
Gráfico 1
Estado
de Goiás: Saldo – Admitidos/Desligados – 2006/07
Fonte:
MTE/Cadastro Geral de Empregados e Desempregados lei 4.923/65
Gráfico 2
Estado
de Goiás: Saldo – Admitidos/Desligados – Primeiros dez meses do ano 2000/07
Fonte:
MTE/Cadastro Geral de Empregados e Desempregados lei 4.923/65
Setores de atividades
Os
principais setores responsáveis pelo dinamismo da geração de empregos no mês
de outubro foram: Comércio, com o acréscimo de 1.468 postos de trabalho, a
construção civil, com a abertura de 1.230 vagas formais e serviços, com
incremento de 541 novas oportunidades de trabalho. Indústria de transformação
e agropecuária, por motivos sazonais, relacionados à entressafra,
apresentou redução no emprego (-975 e -270 postos, respectivamente).
A
principal subatividade do setor de comércio que contribuiu para o bom
desempenho, em outubro, foi comércio varejista, com 1.132 novas ocupações,
puxado por comércio varejista de outros produtos (365 postos) e comércio
varejista não especializado (318 postos). Na construção civil, os segmentos
com melhor desempenho ficaram por conta de construção de edifÃcios e obras de
engenharia civil, com 1.256 novas ocupações. Já no setor de serviços, as
subatividades de melhor desempenho foram alojamento e alimentação, com 457
empregos formais; instituições financeiras, com 79; e ensino, com 49 novos
empregos.
Já
as subatividades da indústria de transformação que provocaram a redução no
emprego formal em outubro foram: fabricação e refino de açúcar, com redução
de 1.532 postos de trabalhos e fabricação de outros produtos alimentÃcios com
redução de 289 vagas.
Ao
analisar o resultado acumulado de 2007, nota-se que o setor da indústria de
transformação liderou a geração de empregos. Entre janeiro e outubro deste
ano, foram computados 25.572 postos a mais no estoque de emprego do setor.
Tabela
1
Estado de Goiás: Saldo –
Admitidos/Desligados por setor de atividade econômica – 2006/07
Fonte:
MTE/Cadastro Geral de Empregados e Desempregados lei 4.923/65
MunicÃpios
Dos
municÃpios goianos com mais de 30 mil habitantes, os melhores desempenhos, em
termos absolutos, no mês de outubro de 2007, foram constatados em Aparecida de
Goiânia, com 1.136 novas vagas, Goiânia, com 635, Anápolis, com 431, e Catalão,
com 430 novos postos de trabalho. Já
no acumulado do ano, os municÃpios que mais se destacaram foram Goiânia, com
11.008 novos postos, Aparecida de Goiânia, com 4.255, Rio Verde, com 2.992, e
Anápolis, com 2.812 novas oportunidades de trabalho.
Tabela
2
Estado
de Goiás: comportamento do mercado formal de trabalho, por municÃpios com mais
de 30 mil habitantes – 2006/07
Fonte:
MTE/Cadastro Geral de Empregados e Desempregados lei 4.923/65
Equipe
de Conjuntura da Seplan:
Dinamar
Ferreira Marques
Eduiges
Romanatto
Marcos
Fernando Arriel
Maria
de Fátima Mendonça Faleiro Rocha